quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Tire suas dúvidas segundo a óptica reformada!



Em 1517, no dia 31 de Outubro, Martinho Lutero colava as suas 95 teses no castelo de Wittenberg (Alemanha), nas quais continham desafios à ensinamentos de penitência, autoridade do papa e serventia das indulgências. Essas teses não somente impulsionaram o debate teológico na época, elas trouxeram um novo folego na ten
tativa da volta às práticas da igreja primitiva.

O dia 31 de Outubro é o marco da Reforma Protestante e assim caracterizou o dia em que se comemora, então neste dia fazemos o lançamento da página oficial do Blog Ump da Quarta no ask.fm. 


Este perfil tem como objetivo tirar dúvidas sobre questões bíblicas/teológicas sob a óptica Bíblica das doutrinas da graça e sob as confissões da fé reformada. Aproveitem o espaço e o usem a vontade para que as possíveis dúvidas sejam sanadas de acordo com a Bíblia. Serão permitidas perguntas anonimas, para o caso de alguém que não deseja de identificar.



Sola fide (somente a fé);
Sola scriptura (somente a Escritura);
Solus Christus (somente Cristo);
Sola gratia (somente a graça);
Soli Deo gloria (glória somente a Deus).


Felipe Medeiros

A Reforma Protestante: Perguntas e Respostas


1. Qual a importância da Reforma?
A Reforma Protestante foi importante para o cristianismo porque chamou a atenção para verdades (doutrinas) e práticas bíblicas que haviam sido esquecidas ou distorcidas pela Igreja Medieval. Não foi um movimento inovador, mas restaurador das convicções e ênfases do cristianismo original. Algumas de suas principais contribuições foram: retorno às Escrituras; a centralidade de Cristo; a salvação vista como dádiva da graça de Deus, a ser recebida por meio da fé; a Igreja não é a instituição ou a hierarquia, mas o povo de Deus – cada cristão é um sacerdote.


2. A Reforma foi um movimento exclusivamente religioso?
Embora tenha sido um movimento predominantemente religioso, a Reforma teve importantes ligações com as realidades econômicas, políticas e sociais do século 16. Na área econômica, contribuíram para a Reforma fenômenos como o fim do feudalismo, o desenvolvimento do capitalismo e a crescente urbanização. Ao contrário da mentalidade católica medieval, os protestantes tinham uma visão positiva do trabalho, do lucro e das ocupações “seculares”. Suas concepções acerca da pobreza também eram diferentes. Por outro lado, a Reforma foi um protesto contra a opulência da Igreja Majoritária e suas contínuas interferências na economia das nações européias (através de inúmeros impostos eclesiásticos e outros meios).


3. Qual a posição de Lutero quanto ao livre arbítrio?
Lutero negou o livre arbítrio no que diz respeito à salvação – o ser humano, escravizado pelo pecado, não pode por si mesmo buscar a Deus. Todavia, o livre arbítrio permanece intacto em relação a outras questões, como as decisões comuns e as responsabilidades da vida cotidiana.


4. Por que existem tantas igrejas protestantes?
Lutero defendeu firmemente a sacerdócio universal dos fiéis, mas essa não é a principal razão da existência de muitas igrejas evangélicas. A razão maior está no princípio do “livre exame”, ou seja, o direito de todo cristão de estudar por si mesmo as Escrituras, não ficando preso à autoridade da Igreja ou a uma interpretação “oficial” da Bíblia.


5. Há necessidade de uma nova Reforma?
Existem muitas igrejas ditas “protestantes” ou “evangélicas” que, por terem se afastado dos princípios básicos propostos pelos reformadores, realmente necessitam de uma nova Reforma.


6. Como a Reforma contribuiu para o pensamento moderno?
A Reforma contribuiu para o pensamento moderno de muitas maneiras. Seu questionamento do autoritarismo religioso medieval, sua ênfase à participação responsável dos fiéis na vida e na direção das igrejas, seu estilo participativo de liderança, sua valorização do trabalho e de toda e qualquer ocupação honesta contribuíram para o fortalecimento de noções como liberdade, democracia e solidariedade social. Os diferentes reformadores e seus seguidores deram importantes contribuições nas áreas da teologia, filosofia, política, sociologia e ética.


7. Que dizer da imagem negativa de Lutero?
Felizmente, essa imagem negativa de Lutero está em declínio. Atualmente, mesmo historiadores católicos têm tido uma visão mais construtiva e equilibrada do pensamento e da obra do reformador.


8. É correta a interpretação de Marx e Engels de que a Reforma foi motivada por fatores sociais e econômicos?
Essa visão de Marx e Engels é parcial e inadequada. Lutero foi movido acima de tudo por sua intensa experiência religiosa. Ele havia se tornado um monge por preocupar-se com a sua salvação; porém, a sua vida monástica só fez aumentar a sua insegurança espiritual. Foi então que descobriu nas epístolas paulinas o ensino acerca da justificação pela fé. Essa experiência libertadora, que trouxe paz ao seu coração, e as convicções dela resultantes, foram o fundamento da sua obra como reformador.


9. Lutero era aliado das elites?
Lutero era inteiramente popular, como demonstram fartamente os seus escritos. Ele era um homem do povo, falava a linguagem do povo, por vezes bastante áspera, e só ocasionalmente envolveu-se com os nobres, por força das circunstâncias políticas da época.


10. É verdade que o reformador Lutero gostava de uma boa cerveja?
Lutero realmente gostava de comer e beber, por entender que essas eram dádivas de Deus aos seus filhos.


11. Por que a Reforma teve diferentes manifestações?
A Reforma teve características distintas em outras partes da Europa por vários motivos: as personalidades e ênfases dos outros reformadores, as peculiaridades culturais das outras nações e as realidades políticas dessas nações. Por exemplo, na Inglaterra a Reforma só implantou-se graças à interferência decisiva de vários monarcas, como Henrique VIII, Eduardo VI e, em especial, Elizabete I. Querendo agradar os seus súditos protestantes e católicos, ela criou o anglicanismo, uma síntese de elementos dessas duas tradições religiosas.

Alderi Souza de Matos
Pastor e Historiador oficial da Igreja Presbiteriana do Brasil

Artigo publicado originalmente em: http://www.mackenzie.br/6970.html

Intercâmbio feito por Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd

Esta é a contribuição da UMP da Quarta em comemoração do aniversário da Reforma Protestante.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Reformar X Inovar


Desde os primeiros momentos em que entendi um pouco sobre igrejas e seus sistemas e métodos que no meio presbiteriano sempre ouvi esta frase de autoria do reformado holandês Gisbertus Voetius (1589-1676), pastor protestante e calvinista que dizia: “Ecclesia Reformata et Semper Reformanda Est” (Igreja Reformada Sempre se Reformando). Não é difícil entender que reformar significa naturalmente consertar, corrigir, reconstruir usando os instrumentos e a técnica necessária para corrigir possíveis fissuras, paredes salinizadas, colunas e vigas comprometendo a segurança dos moradores daquele edifício. Bom seria que ao construíssemos uma casa ela ficasse sempre novinha, mas a realidade não é assim. Logo, logo precisa de conserto, pintura, reformas e aperfeiçoamento para se adequar as necessidades e conforto das pessoas que ali residem.

Semelhantemente, não é difícil entender que éramos por natureza filhos da perdição, casa maldita, perdidos, mortos em nossos delitos e pecados. Em nós não havia beleza ou formosura, éramos uma tapera velha, casa de papelão. Mas fomos comprados e transformados em morada do eterno Deus que é santo, perfeito, justo e digno de toda honra e glória que de maneira sobrenatural vem e habita em nós. Fomos completamente transformados. Todavia, nós mordomos desta bela casa temos o dever de cuidar e manter com os instrumentos e meios de graça necessário a casa em perfeito estado, porque somos dEle, servimos a Ele e entregamos a Ele todas as coisas pelo amor que nos constrange. Então, temos que consertar, corrigir e reconstruir o que nós mesmos, por nossa natureza, temos danificado. Ele em sua eterna graça e misericórdia nos auxilia entregando tudo que precisamos. Encontramos em Sua Palavra e no Espírito Santo tudo que precisamos para a reforma. Estar se reformando é viver justa e piedosamente, viver perto de Deus.

Inovação teológica é independência de Deus, é sugestão carnal, criatividade humana, pragmatismo, modismo, invencionice, ofensa ao Criador, palhaçada, religiosidade morta, puro legalismo, idiossincrasia, satisfação do ego, lata vazia, longe de Deus.

Reformando ou inovando teologicamente?  “Mais perto quero estar meu Deus de Ti!”

Rev. Fábio José Bernardo

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

UMP Indica: Arte de Chocar



Arte de chocar é um blog que teve inicio em 2011. Seu criador, Antognoni Misael, busca trazer aos seus leitores uma visão que venha botar ordem no caos, tendo como parâmetro único e absoluto as escrituras sagradas, não sendo nem extremista nem tão pouco relativista, mas considerando a necessidade de moderação assim bem como as escrituras nos ensinam em 2 Timóteo 1:7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.

Sendo assim o Cristão tem a obrigação de avaliar tudo o que cerca de forma justa e pautada nas escrituras, e não observar o mundo entre o sagrado e profano, como se vivêssemos em um mundo bipolar. Antes, como participantes da glória de Deus, devemos sempre avaliar se nossos atos estão convergindo para a glória daquele que tudo faz perfeitamente ou não. Como o próprio Paulo bem nos deixou advertidos em 1 Coríntios 10:31 Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. Esta deve ser nossa vara de medir as músicas, peças de teatros, livros, filmes e tudo o mais que julguemos sadio para uma vida que esta disposta a glorificar a Deus.

Assim recomendo o blog Arte de chocar a todos quantos desejam não apenas a pensar de forma critica sobre o que lê, mas principalmente a embasar sua vida nas santas escrituras.

Acesse aqui este blog parceiro da UMP da Quarta: http://www.artedechocar.com/

Iris Bernardo do Nascimento

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Existem limites à obediência? Com a palavra: Augustus Nicodemus e Minka Schalkwijk


A pergunta é pertinente, pois muitos pais, não conhecendo a Deus nem a sua palavra, são cruéis com os filhos, maltratam-nos e exigem deles coisas absurdas. Há muitos jovens cristãos cujos pais permanecem na ignorância de Deus. Mas é preciso ir ainda mais longe e lembrar que existem até mesmo pais evangélicos que exigem coisas absurdas dos seus filhos, ensinando-os o que não convém e dando conselhos e orientações por vezes contrários ao ensinamento claro nas escrituras.[...]

Um princípio geral da ética bíblica é: quando dois mandamentos se conflitam, o maior deve prevalecer..

Vemos um exemplo disso na decisão dos apóstolos em desobedecer às ordens do Sinédrio – a autoridade religiosa e civil de Israel – para obedecer a Deus: “Antes importa obedecer a Deus do que aos homens” (At 5.29). Nossa obediência como cristãos às autoridades constituídas vai até onde começa a ser desobediência a Deus. Devo obedecer aos homens naquilo que não é repugnante à vontade de Deus. Por exemplo, somos sempre submissos ao governo, porém na hora em que este promulgar uma lei proibindo o compartilhar da nossa religião com outra pessoa, visando ganhá-la para Cristo, devemos ser os primeiros a desobedecer ao governo. Nesse ponto, a autoridade civil está em conflito com a autoridade divina. O mandamento humano está em conflito com o mandamento ”ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”.
Então, em caso de conflito ético, prevalece o maior mandamento, ou seja, aquele claramente exposto nas Escrituras. [...]

Lopes, Augustus Nicodemus. A Bíblia e Sua Família – Exposições bíblicas sobre o casamento, família e filhos. 2001 Editora Cultura Cristã. Págs. 130-131.

Minka (sua esposa) leu, corrigiu e acrescentou ao material.

Karlla Christina

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Conhecer a Verdade nos traz proteção

      Vivemos na era da informação, da internet, do imediatismo e da futilidade. Com muita facilidade as pessoas tem acesso a todo tipo e informação, mas o problema é saber qual a informação que é confiável, que é verdadeira ou até que é edificante. A internet é ótima, com ela essa era da informação acelerou anos luz de velocidade. O mundo está cada vez mais conectado, e a relação tempo e espaço se transformou, pois o que era longe se tornou tão perto. Mas a Internet como um canal informativo é como uma “faca de dois gumes”, tem o lado bom e o lado ruim. E esse mundo de informação via internet levou a entrar em cena o imediatismo, ou seja, não temos paciência com coisas demoradas, de ler textos longos (e espero que esse que escrevo seja curto para que você leia. rsrsrsrs). Mas vamos pensar um pouco, vivemos na era da informação e internet, então a população deve estar mais informada e inteligente, certo? É, infelizmente não, o que vemos é a valorização das futilidades, do banal, da proliferação do infrutífero. O que é lamentável. 
      Mas nem tudo estar perdido, pois a base do relacionamento com Deus vem pelo conhecimento. Quando o povo deixa de buscar esse conhecimento se perde: “Meu povo se perde por falta de conhecimento”. (Oséias 4:6). Essa observação feita por Deus nos chama a atenção para a busca de conhece-lo infinitamente, e esse conhecimento estar ligado ao relacionamento. Quando os saduceus interrogaram Jesus acerca da ressurreição, ele respondeu que eles erraram na sua doutrina porque não conheceram "as Escrituras, nem o poder de Deus"(Mateus 22:29). Para corrigi-los, ele começou dizendo: "Não tendes lido o que Deus vos declarou...?" (Mateus 22:31). Muitos alegam que a Bíblia é difícil demais para entender. Pensando assim, acabam errando da mesma maneira que os saduceus, seguindo suas próprias ideias e doutrinas de homens ao invés de dar à Bíblia a atenção e estudo honesto que Deus requer. Muitos hoje vivem pela doutrina do achismo, não têm convicções firmes, apenas acham isso ou aquilo. O fato de existirem muitas seitas, doutrinas e interpretações não deve nos desanimar em relação à verdade pura que se revela na palavra de Deus. O apóstolo Pedro avisa que como "surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres", e que "os ignorantes e instáveis deturpam...as...Escrituras, para a própria destruição deles" (2 Pedro 2:1, 3:16). Isto deve nos incentivar a sermos mais zelosos na leitura e estudo para entender a palavra de Deus, a fim de sermos por ele aprovados (veja 2 Timóteo 2:15). Meu pastor sempre fala que para diferenciarmos uma cédula falsa de uma verdadeira, é necessário que venhamos a conhecer a verdadeira, pois a partir daí saberemos identificar as falsas. Quanto mais valorizarmos a Verdade de Deus, nos protegeremos das falsas doutrinas. O Salmo 119 nos alerta a buscarmos o conhecimento na Palavra de Deus. Que venhamos a buscar a informação, usar a internet para o que realmente acrescenta em nossas vidas, tanto intelectual, quanto espiritual, e investir tempo no que edifica.

Tomai também o capacete da salvação, e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus; (Efésios 6:17).

Graça e Paz a todos.
Vando Felix


Vando é professor de Geografia em 
Rio Tinto e Mataraca., cristão reformado e crítico com fundamento por nova natureza !

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

20 coisas impossíveis para Deus

Talvez já tenha acontecido com você. Você está em uma roda conversando, sendo que alguns ali são ateus. De repente alguém vem com a pergunta: “Deus pode criar uma pedra tão grande que nem Ele mesmo possa levantar?”.

A intenção da pergunta é mostrar que Deus não é onipotente. Ou Ele não pode criar a pedra, o que mostra que Ele não pode fazer qualquer coisa, ou Ele pode criá-la, mas não pode movê-la, o que também mostra que Ele não pode fazer qualquer coisa. A pergunta parece não deixar saída, mas apenas confirmar que Deus não é onipotente.
A pergunta é bem antiga. Ela tem, pelo menos, 800 anos. E há registros de uma versão semelhante de 1.500 anos atrás. Ela é comumente conhecida como “O Paradoxo da Pedra”.
Essa pergunta não prova nada contra a onipotência de Deus. Ela fere os princípios da lógica. A pergunta faz tanto  sentido  quanto  perguntar  “Vai  chover  ontem?”,  “É  possível  fazer  um  triângulo  redondo?”  ou “Quanto poder é necessário para fazer 2+2 ser igual a 5?”. Ela mistura duas premissas que não podem existir juntas. Deus pode criar uma pedra de qualquer tamanho. Ele também pode mover qualquer pedra. Mas misturar essas duas premissas em um mesmo universo fere o princípio da não-contradição. Filósofos e Apologetas cristãos têm respondido satisfatoriamente a essa pergunta ao longo dos anos1. Ela não é nenhuma ameaça para o poder ilimitado de Deus.
Mas a partir dessa pergunta, fiquei pensando em coisas que são impossíveis para Deus. Aqui vai uma lista de 20 coisas impossíveis para o nosso Santo e Todo-Poderoso Deus:
1.     É impossível para Deus mentir.
Deus não é homem para que minta; nem filho do homem, para que se arrependa (Números 23.19a).
Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem. (Romanos 3.4a).
2.    É impossível para Deus ser injusto.
Não fará justiça do Juiz de toda a terra? (Gênesis 18.25b).
Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto (Deuteronômio 32.4b).
Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! (Apocalipse 15.3c).
3.     É impossível para Deus ser tentado.
Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta (Tiago 1.13).
4.   É impossível para Deus deixar de existir.
Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus (Salmos 90.2).
Eu sou o Alfa e o Ômega, diz o Senhor Deus, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo-Poderoso (Apocalipse 1.8).
5.    É impossível para Deus fazer algo mal.
O SENHOR é bom para todos, e as suas ternas misericórdias permeiam todas as suas obras (Salmos 145.9).
O SENHOR é bom, é fortaleza no dia da angústia e conhece os que nele se refugiam (Naum 1.7).
6.   É impossível para Deus fazer algo impuro.
Tu és tão puro de olhos, que não podes ver o mal e a opressão não podes contemplar (Habacuque 1.13a).
7.     É impossível para Deus não estar em todos os lugares ao mesmo tempo.
Para onde me ausentarei do teu Espírito? Para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também; se tomo as asas da alvorada e me detenho nos confins dos mares, ainda lá me haverá de guiar a tua mão, e a tua destra me susterá (Salmos 139.7-10).
8.   É impossível para Deus negar quem Ele é.
Se  somos  infiéis,  ele  permanece  fiel,  pois  de  maneira  nenhuma  pode  negar-se  a  si  mesmo  (2 Timóteo 2.13).
9.   É impossível para Deus não se irar contra o pecado.
Por isso, os perversos não prevalecerão no juízo, nem os pecadores na congregação dos justos. Pois o SENHOR conhece o caminho dos justos, mas o caminho dos ímpios perecerá (Salmos 1.5-6).
10.  É impossível para Deus deixar de agir graciosamente para conosco.
Aquele que não poupou o seu próprio Filho, antes, por todos nós o entregou, porventura não nos dará graciosamente com ele todas as coisas? (Romanos 8.32)
11.   É impossível para Deus ser limitado por alguém.
E segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes? (Daniel 4.35b)
12.  É impossível para Deus ficar cansado.
Não sabes, não ouviste que o eterno Deus, o SENHOR, o Criador dos fins da terra, nem se cansa, nem se fatiga?(Isaías 40.28)
13.  É impossível para Deus ganhar algum conhecimento novo.
Não! Com Deus está a sabedoria e a força; ele tem conselho e entendimento (Jó 12.13).
Grande é o Senhor nosso e mui poderoso; o seu entendimento não se pode medir (Salmos 147.5).
14.  É impossível para Deus dormir.
É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel (Salmos 121.2).
15.  É impossível para Deus nos abandonar.
E eis que estou convosco todos os dias até a consumação do século (Mateus 28.20b).
16.  É impossível para Deus perder algum dos seus.
Eu mesmo recolherei o restante das minhas ovelhas, de todas as terras para onde as tiver afugentado, e as farei voltar aos seus apriscos (Jeremias 23.3).
Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora (João 6.37).
17.  É impossível para Deus deixar de cumprir suas promessas.
Porventura, tendo ele prometido, não o fará? Ou, tendo ele falado, não o cumprirá? (Números 23.19b).
Porque a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado, mas se apressa para o fim e não falhará; se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará (Habacuque 2.3).
18.  É impossível para Deus não completar Sua obra em nós.
Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus(Filipenses 1.6).
19.  É impossível para Deus ter alguma necessidade externa.
O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais (Atos 17.24-25).
20. É impossível para Deus abrir mão de sua glória.
Eu sou o SENHOR, este é o meu nome; a minha glória não darei a outrem, nem a minha honra, às imagens de escultura (Isaías 42.8).
O fato de haver coisas impossíveis para Deus não o torna menos Deus. Pelo contrário! Isso o exalta ainda mais. O único Deus verdadeiro é infinitamente bom, justo e santo. Por causa de sua natureza divina, Ele não faz nada contrário às suas infinitas perfeições. Ele nunca peca, nunca é injusto ou faz algo que não seja santo. Que Deus grandioso nós temos! Que maravilha viver em um mundo governado por um Deus assim! Aí está uma coisa impossível: não adorá-lo.
1Uma delas em português aqui
Alex Daher
Intercâmbio feito por Rafaelle Amado

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Sou Gospel


Sou gospel.
Vou marcar três dias para 'servir a Deus' em algum evento. Lá vou descontrair, extravasar, mostrar como é massa ser crente. Vou também cantar músicas em um ritmo do momento para atrair as pessoas, multidões. Fazer de tudo pra várias pessoas entrarem para essa tribo.
Sou gospel.
Vou pregar que é bom ser crente, que é materialmente próspero viver esse 'estilo de vida'. Traçar alguns passos para uma vitória terrena e rápida, imediata. Sem esquecer-se de inflar o ego humano dando-lhes a soberania de serem reis de si.
Sou gospel.
Vou colocar alguns elementos na minha igreja para que as pessoas se sintam atraídas, algo que dê certo. Tocar e cantar o que agrade; pregar o que agrade. Dar ao homem o poder de determinar que Deus atenda seus caprichos.
Sou gospel.
Vou montar algum grupo que faça sucesso. Quero ser reconhecido dentro meio que vivo (quem sabe em todo o mundo?). Vou ganhar bastante dinheiro com o dom que digo que é meu.
Sou gospel.
Longe de mim pobreza, doença ou qualquer mazela (EU REPREENDO!). Longe de mim vontade de Deus dizendo o que devo fazer. Palavra de Deus? 'O melhor dessa terra é meu', não me contento com pouco.
Fora disso, é tudo legalismo. Só quero milagre e vitória e não importa o que aconteça com quem tá ao meu lado. "Vão estar entre a plateia e eu no palco".
Sou gospel.
Não venha me repreender com o que penso. Afinal, acredito que isso é relativo. Tô confortável com o que creio. Nada de sermão, exortação. Se não quiser me dar uma palavra legal, eu saio da igreja.

Walisson Alves.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

UMP Indica: Este lado para cima (Banda Resgate)


A Banda Resgate já está há quase vinte e cinco anos na estrada. É composta por quatro integrantes; Zé Bruno (vocal e guitarra), Hamilton Gomes (Guitarra), Marcelo Bassa (Baixo) e Jorge Bruno (Bateria). Eles têm quatorze CDs lançados. Sendo “Este lado pra cima” o seu mais novo álbum”.
 O tradicional estilo Pop Rock faz parte de quase todas as canções deste trabalho. Letras empolgantes que falam sobre, missões, lutas da vida cristã e uma crítica ao evangelho que tem sido pregado nas igrejas.
Este álbum tem sido considerado por alguns o melhor do gênero gospel do ano.

Vale a pena conferir! 

Eu estou aqui


Em nome de Quem?


Eles precisam saber

Missionário Ericon Fábio

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

A fragmentação da "esquerda" evangélica em questão


Ando devagar porque já tive pressa…
Estamos vivendo uma das mais intensas épocas da história da humanidade. Tudo é rápido demais, instantâneo. Os jornais mostram isso, as metrópoles mostram isso, as mídias mostram isso…
Os historiadores ratificam que estamos numa época plural cuja linearidade dos fatos compreendida outrora, os paradigmas positivistas, marxistas, dentre outros, não suprem a necessidade de se compreender a realidade.
O ser humano se inventa e se reinventa constantemente. Parece estranho, mas, só de pensarmos que a 40 d.C., na cosmopolita Corinto, o hedonismo imperava e a prática homossexual e libidinosa em locais de fácil acesso era constante, e que hoje a “moda” da homossexualidade assusta muitos como algo jamais visto na humanidade, notamos como este espiral da realidade não traz muita coisa de nova. Algumas coisas tendem a se repetir.
Entretanto uma coisa me incomoda: a possibilidade de fragmentação da “esquerda” (no melhor sentido possível) evangélica. Aqui se entenda “esquerda” os grupos, pessoas e comunidades que se opõe (ou se opunham) ao pseudo-evangelho pregado e veiculado pela grande parte da mídia.
O histórico sincretismo religioso do nosso país dão provas de sua existência nos processos de mutação e surgimento de variações esquisitas no meio evangélico. Como falei no início, tudo é rápido demais, instantâneo… Vejamos que enquanto as mais variadas igrejas e teologias neopentecostais se multiplicam e se apresentam a sociedade, a “esquerda” rapidamente e em pronta resposta reformula seu discurso e defende sua fé.
Durante mais de um ano venho escrevendo e me colocado contra o modismo evangélico, a teologia da prosperidade, o mercado Go$pel, as esquisitices, e tanta coisas estranha. Portanto ao ver ao meu redor confesso que me senti dentro de uma militância de subversivos que também pensa (ou pensava) como eu em relação a este leque de coisas que tem adulterado a simplicidade do evangelho de Jesus.
Mas a notícia triste que quero dar-vos é que esta “esquerda” também passa por este mesmo processode fragmentação.
Não sei se muitos cansaram de bater nos vendilhões da fé, nas denominações neopentecostais, nos ladrões de almas, mas noto que muitos “esquerdistas” começam a procurar caroço de manga em banana e passam a atacar e banalizar algumas divergências muitas vezes irrelevantes que se apresentam no meio cristão que tanto tentam manter-se firme a Verdade.
Temos grupos que se digladiam constantemente. Feridas são feitas todo os dias, outras são reabertas e assim sendo, começamos a perceber que o Ego ainda é algo que Teologia não consegue penetrar. Se quanto antes tínhamos a simples divisão entre calvinistas e arminianos e pensávamos ser algo chato, imagine hoje com os grupos: calvinistas, neocalvinistas, calvinistas ortodoxos, calvinistas-liberais, hiper-calvinistas, puritanos, neo-puritanos, desigrejados, arminianos, arminianos moderados, “desnomeados”, e por aí vai…
Quero deixar claro que de hoje em diante não pretendo me rotular enquanto estereótipo de cristão. Não quero confundir mais ainda esta fragmentação (embora para alguns acabe confundindo). Apenas quero viver como Jesus viveu. Quero pedir a Deus forças pra isso. Quero apenas ser o que a palavra “Cristão” verdadeiramente quer dizer.
Mas algo diante disso tudo me deixa feliz. Enquanto muitos se atacam e discutem questões como igreja, denominação, dízimo, fazendo de suas diferenças a honra de uma guerra santa, outros mesmo em divergências superam-nas e no amor de Cristo caminham lado a lado dialogando de forma moderada e com sabedoria.
Só sei que não estou com pressa nenhuma em ver tanta gente se dividindo por causa de uma liturgia de culto, água de batismo, dízimo ou coisa assim…
Antognoni Misael
Intercâmbio feito por Walber Arruda

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Reflexões no Evangelho de Mateus


No texto de hoje, quero apontar alguns pontos importantes nos 3 primeiros capítulos do livro Evangelho de Mateus. Longe de ser uma exegese ou até mesmo uma detalhada exposição, é na verdade uma reflexão da leitura feita, visto que ler e meditar nesses textos muito me abençoou.

Vamos ao texto

Eles podem ser considerados a abertura dos portões do cumprimento do Antigo testamento, que, de Gênesis a Malaquias, aponta para Jesus Cristo. Estes capítulos não só apontam para Cristo, mas também dizem: Ele está ali. Senão vejamos:

1 - A genealogia apresentada por Mateus mostra Jesus como herdeiro legítimo do trono de Israel. Ou seja, a nação dele é a de Israel. Ele vem desse povo escolhido por Deus para esse fim; diz também quem será a sua mãe, o nome que Ele terá e que Ele é concebido pelo Espírito Santo.

2 - Após nascimento, agora é a vez de além dos anjos, os magos e os astros dos céus reverenciarem o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores, como que dizendo: É dele que as Escrituras falam.

3 - Aqui João Batista conclui a apresentação de forma cabal, definitiva. Ao apresentar Jesus, diz: "Aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu, cujas sandálias não sou digno de levar. Ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo" (v 11). Esse verso fala da atuação de Cristo que tanto salva (Batiza com o Espírito Santo) como condena (Batismo com fogo).

Louvado seja o nosso senhor Jesus Cristo pela sua obra redentora, que nos resgatou do reino das trevas para o seu reino de Luz.

Louvado seja Deus pela sua palavra.

Presb. Cícero Pereira

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

UMP Indica: Exposição do Salmo 50 - Rev. Hermisten Maia

Indicamos hoje, uma exposição do salmo 50, feita pelo Reverendo Hermister Maia, através da qual somos extremamente exortados a prestar um culto a Deus de forma adequada, em espírito e em verdade.

Este é um texto bastante duro das escrituras, mas refletir nele é indispensável a todos aqueles que amam o Senhor e desejam adorá-lo conforme as escrituras. Assista este vídeo e seja edificado na verdade!


Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

A graça é somente um favor não-merecido? Com a Palavra A. W. Pink


A graça divina é bem mais do que “favor não-merecido”. Dar comida a um mendigo que bate à minha porta é um “favor não-merecido”, mas está longe de ser graça. Suponha-se, porém, que eu alimentasse esse mendigo faminto depois de ter sido assaltado por ele – isto seria “graça”. A graça, por conseguinte, é um favor demonstrado quando, na realidade, há demérito da parte de quem o recebe.

PINK, Arthur. W. In: Deus é Soberano. Traduzido pela Editora Fiel.  São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2011. Capítulo 02: A soberania de Deus: definição, pp. 26.


Guilherme Barros
@guih_barros

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Não sei se fico, ou se vou...


 a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, (...) Filipenses 3.20

Todo cristão verdadeiro tem um desejo ardente em seu coração. Partir e estar com Cristo. Ainda que esta pessoa adquira vários bens e alcance todos os seus objetivos, ela esta disposta a trocar tudo isto por uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível que sabe lhe estar reservada nos céus. Vive como estrangeiro e peregrino sobre a terra, semelhante aos seus pais na fé. Suas malas estão sempre prontas e a casa está em ordem, sem que para isto precise receber uma mensagem do profeta. Sua alma suspira e desfalece pelos átrios eternos. Seu passaporte está em mãos aguardando o voo que em breve irá decolar rumo a Jerusalém celestial.

Paulo também estava tomado deste sentimento. Isto fica claro, principalmente quando ele escreve a Carta aos Filipenses, expressando a sua expectativa e ansiedade de estar junto ao Pai. Poderíamos até pensar que ele desejasse isso por já ter sofrido muitas aflições por causa de Cristo. Como se ele quisesse dizer: “Agora basta! quero ir embora”. É bem verdade que muitas ele se sentiu cansado e sobrecarregado, assim, como muitas vezes nós também nos sentimos. Mas o Senhor Jesus promete auxilio e descanso aos seus, ainda nesta terra. Por isso, tenho certeza que o apóstolo experimentou o refrigério do Altíssimo. Seus escritos mostram alguém entusiasmado com a vida. Na verdade, nem as algemas lhe roubaram a alegria de viver. Sua capacidade de animar os corações através do Espírito Santo era algo impressionante.

Existem muitas pessoas desejosas de ir para o céu, o quanto antes. Mas nem sempre as suas motivações são convincentes. Alguns, por exemplo, não têm sabido viver de forma sábia, encontram-se totalmente insatisfeitos, e por esse motivo desejam antecipar partida para as moradas eternas. Querem apenas um escape para as encrencas que tem arrumado por aqui. Uma fuga para a evitar a colheita daquilo que já foi plantado por eles mesmos; Outros, tem sentido o amargor das lutas e tribulações deste presente século. Fatigados pelas muitas lutas enfrentadas durante a caminhada cristã, não veem a hora de ouvir Cristo lhes dizer: "Vinde benditos do meu Pai!".

Mas, finalmente, o que dever mover os nossos corações à Pátria Celeste?

O céu não deve ser apenas uma saída de emergência para as nossas dores e aflições. Ainda que saibamos que o choro, a dor e as lágrimas serão extintas para sempre, o desejo de estar lá deve ser movido principalmente pelo fato de que estaremos com Cristo eternamente e poderemos adorá-Lo em santidade. Ter o privilégio de velo face a face, sobrepuja qualquer outro galardão. A beleza daquele lugar esta na presença gloriosa do Senhor Jesus.   Os anjos, as pérolas, a praça de ouro da Nova Jerusalém perderia o seu brilho sem a presença daquele que é Rei dos reis e Senhor dos senhores. Ele é a nossa maior herança.

De fato, estar com Cristo será algo incomparavelmente melhor, mas ainda é necessário que permaneçamos neste mundo. Se ainda não é chegado o tempo de irmos para o céu, podemos trazer o céu para a terra, enquanto isto. Já podemos viver o Reino de Deus de maneira antecipada, ainda que de forma limitada. E fazer de nossos dias uma prévia daquilo que haveremos de desfrutar na eternidade.

Para nós, o céu começa aqui!

Ericon Fábio

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Ouço música ao longe...


Perdoem-me!
Não sou evangélico fundamentalista, bitolado e fanático, personagem tão comum em nosso tempo. Alguns cheiram Bíblias, outros são especialistas no toque do shofar, tem ainda, os que chamam de “trouxas” a quem crê, ama e recusa barganhar a fé cristã. Ah! Não podemos esquecer os que vendem unção, os que uivam, engatinham, mergulham-se em óleo e metem medo pela bizarrice com que demonstram seu extravagante “evangelho”.
Desculpem-me!
Não sou protestante puritano, hiper-calvinista, não pertenço em essência a nenhum dos rotulantes “ismos” tão presentes em nossa história-igreja. Alguns estratificam a fé, outros na ânsia da racionalização da fé, deserdam-nos do seu dulçor e como estranhos iluministas, diabolizam a mais natural emoção que se dá do encontro do perdido com o Salvador que nos torna filhos. Não podemos esquecer-nos dos que materializam mecanicamente o Caminho e são tão eficientes em defenderem conjuntos doutrinários sistematizados que idolatram os heróis e esquecem da misericórdia, amor e perdão.
Perdoem-me!
Não sou evangélico imbecilizado que vaga servil, correndo atrás dos seus líderes carismáticos, reproduzindo grunhidos e imitando as gesticulações patéticas como quem segue os tripulantes de um trio elétrico.
Desculpam-me!
Não sou crente medíocre, fascinado com a espiritualidade plástica, impactado pelos milagres fabricados e os testemunhos produzidos pela indústria da fé (crendice). Tolo a ponto de sujeitar-se a tirania apossada do púlpito, o qual anda reluzindo o ouro e prata de suas conquistas.
Vão às favas!
Os pseudos vencedores que vendem o Evangelho, que fazem de sua mensagem um misticismo doentio, uma ferramenta de captação de recursos financeiros livres de impostos e preparados para uso ardiloso e vil.
Apartai-vos de mim!
Os que arregimentam exércitos de seguidores marionetados, incapazes de uma reflexão aguda e de conduzir sua fé na estrada segura da Palavra, a qual é fundamentada na inspiração divina e ilumina nosso caminho.
Arreda!
Bandidos de Bíblias em punho como arma de manipulação e domínio. Negociantes incansáveis e insaciáveis pelos privilégios mundanos, sustentados pelo suor e sangue dos incautos peregrinos que de “igreja” em “igreja” buscam na penitência do dízimo o alívio para suas almas.
Ouço musica ao longe…
Ela me acalma e tem a capacidade de me conduzir ao sonho de dias melhores. Não! Não é a utopia platônica de um mundo sempre lá, no eterno: o “outro”. Mas, uma luta constante a partir de mim e de cada um que crê, (e não são tão poucos assim) não deixando esmorecer a fé naquEle que é o seu Autor e Consumador.
Ouço música ao longe…
O Evangelho é música.
Música com cheiro, tom, textura e sabor de vida nova. Regenerada! Vida pra ser vivida, sorvida, deglutida e transformada em frutos que permaneçam. Frutos da salvação. Frutos que não pesam, não aprisionam, não machuca o indefeso crente.
O Evangelho é música feita para crer, pensar, viver.
“O evangelho é que desvenda os nossos olhos
E desamarra todo nó que já se fez
Porém, ninguém será liberto, sem que clame
Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis” (Grupo Logos)
N’Ele, que dá ritmo santo a nossa vida.
Presb. Jofre Garcia
Intercâmbio feito por Guilherme Barros

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

UMP Indica: Há Tempo (Grupo Kiltt)


No UMP indica de hoje, quero apresentar pra vocês o trabalho do grupo Kiltt, HÁ TEMPO. Grupo campinense e capitaneado pelo Vandilson Morais, músico de primeira linha, passeia por todos os ritmos com uma sonoridade muito agradável e letras de profunda sensibilidade e sabedoria. Yes, nós temos música cristã de qualidade na serra da Borborema.
Escute o programa sons do coração, de Nelson Bomilcar, na rádio Transmundial, que destacou o trabalho do KILTT.



Indicação feita pelo Presb. Cícero da Silva Pereira


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Por que a Lei de Deus é perfeita e revela a Deus (Sl 19.7). Qual a evidência disto? Com a Palavra, Jorge Max da Silva





A primeira e maior evidência incontestável da perfeição da lei divina é que ela é, como temos até aqui considerado, revela e expressa os atributos de Deus, que são características de sua natureza, logo, do seu Ser. Isso significa que a própria natureza divina é a fonte de onde brotam os mandamentos de Deus, portanto, quem determina o que é moralmente bom, correto, justo e eticamente aprovado, em última instância é a natureza de Deus. Sabendo, através da revelação do Senhor, que Ele é absolutamente perfeito e que seus mandamentos procedem de Si mesmo, então, eles são exatamente como Deus é, perfeitos. Assim sendo, os dez mandamentos não são éditos arbitrários, autoritários e caprichosos de algum tirano despótico, mas são preceitos morais do Deus três vezes santo, sábio, justo, reto, amável e soberano, que zela por Sua própria glória e pelo bem do seu povo.


Trecho do livro A GLÓRIA DA GRAÇA DE DEUS, (cap. 25, pag. 576) editado por Franklin Ferreira e publicado pela Editora Fiel.



Presb. Cícero Pereira