quarta-feira, 29 de junho de 2011

O coral de uma só voz e o indeciso habitual


O temor do Senhor é o princípio do conhecimento; mas os insensatos desprezam a sabedoria e a instrução. (Proverbios 1:7)


No meu texto anterior, tratei sobre a importância da internet no novo contexto das redes sociais, como forma importante de obter e divulgar informações, de modo que podemos e devemos usá-la para a glória de Deus. Diante de tal fluxo de dados e opiniões, surge um desdobramento lógico: Como posso lidar com todas as informações que chegam a mim? Será que minha mente absorve tudo na mesma velocidade que elas trafegam na rede sem um maior raciocínio? Ou será que diante do mar de palavras e imagens contraditórias que vejo, acabo esfacelando minha mente e me ausentando de qualquer opinião?

Temos acesso fácil a confiáveis opiniões de vários homens sérios através dos blogs pessoais destes e dos twittes que divulguam dioturnamente os seus textos, e isso é uma maravilha. Tenho me edificado bastante nos últimos tempos com textos destes pastores e teólogos sobre os mais diversos temas, mas como citei anteriormente, percebo que muitas vezes, devido a confiança que temos na fonte, absorvermos suas opiniões de forma automática, sem maiores reflexões e tomamos parte em um grande coral a propagar tais afirmações, mas sem verificar com certeza se realmente estamos de acordo com tudo que dizemos. Tenho visto bastante isso, pois nos últimos dias a maioria dos posicionamentos que vejo sobre assuntos polêmicos são absolutamente iguais entre os mais próximos, pelo menos os reformados. Isso é um reflexo claro que todos nós, inclusive eu mesmo, estamos tendo informações da mesma fonte e a reproduzindo, bebendo na mesma fonte. O grande problema é quando fazemos isto sem a necessária reflexão crítica, já que todos os homens são falíveis e não podemos depositar nossa fé cegamente em nenhum deles. Me assusta que todas as nossas opiniões sejam as mesmas de outros, parecendo até que estes não são pecadores e passíveis de equívocos.

Do outro lado da ponte, vejo a situação de pessoas que não conseguem absorver os contraditórios. Na internet, é possível encontrar e certamente se procurar iremos achar, textos que se opõem completamente. Os mesmos fatos são analisados de forma absolutamente distantes, seja do ponto de vista teológico ou até mesmo político. Essas divergências são normais nos embates travados diaramente na rede, assim como na vida comum, mas algumas pessoas não conseguem lidar com esta situação e acabam comparando as posições de modo que se anulem, algo próximo à matemática com números positivos e negativos. Diante das divergências, preferem assumir o caminho conciliador da indecisão ou omissão, afastando qualquer juízo de valor, como se isso fosse possível.

Uma pergunta salta aos olhos: como devemos proceder? O texto da palavra de Deus que está logo no inicio da postagem nos indica o caminho seguro sobre o qual nossa mente deve caminhar: O Temor do Senhor deve ser o nosso norte! Toda e qualquer informação que encontrarmos deve ser, obrigatóriamente, analisada segundo as Santas Escrituras, para que Deus nos revele qual deve ser nosso posicionamento acerca de tal assunto, excluindo assim tanto a aderência automática a pensamento alheios, quanto a indecisão por não saber qual posicionamento é o verdadeiro. O Temor do Senhor deve ser o inicio e o fim de toda e qualquer reflexão que façamos e assim saberemos que nossa mente está andando pelos caminhos corretos, conduzindo nossos atos para aquilo que Deus deseja que façamos e modo que espere que andemos. Que a Palavra de Deus seja o filttro de nossas opiniões!


Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd 


quinta-feira, 23 de junho de 2011

Esperança


                              
No mundo em que nós vivemos uma palavra sempre ecooa fortemente nos lábios das pessoas quando se deparam em situações diversas que envolvem um certo temor,fé,e que exigem uma certa perseverança á espera de algo acontecer,a esperança.
   Esperança vem do verbo esperar.Mas esperar o que? Pode ser qualquer coisa: um emprego, cura de uma doença, um namoro e etc.Mas a real pergunta que devemo-nos fazer é: Esperar em que?

"Somente em Deus espera silenciosa a minha alma; dele vem a minha salvação."(Sl.62-1)

  No salmo 62 o salmista Davi fala que a sua alma espera somente em Deus e que Dele vem a sua salvação.O que Davi quer falar, é que o mesmo Deus que te nos tirou das trevas para a luz, Esse tambem pode suprir as suas necessidades e atender as sua súplicas, claro que se for da vontade dele, que é boa perfeita e agradável.È nele que devemos depositar nossa esperança, nossa fé, porque só Ele pode atender todos os nossos anceios, mesmo que muitas vezes Ele faz diferente do que nos queremos, mas certamente é o melhor pra nós,os caminhos de Deus são melhores que os nossos.
   Por isso não deposite-mos nossa esperança em homens, ou onde quer que esteja sua fé.Mas deposite-mos nossa fé naquEle que que realmente conhece nosso coração, e único que pode nos dar a paz que prescisamos,só e somente Ele pode preencher o vazio que existe dentro de nós."Por que Dele, por ele e para ele são todas as coisas".

 “Esperei confiantemente pelo Senhor; ele se inclinou para mim e me ouviu quando clamei por socorro.” (Sl. 40.1.)


Guilherme Barros. (@Guih_barros)

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Jornada Pela Liberdade

Este filme conta a história de William Wilberforce, um cristão que lutou para a bolir a escravatura no Reino Unido. Ele conhece John Newton, ex-capitão de navio negreiro, convertido ao cristianismo e que escreveu o hino Amazing Grace (A versão em português interpretada por João Alexandre chama-se Graça Sublime). Vale muito a pena assistir a este filme.

Cicero
@ciceroeiris


Abaixo uma das mais belas interpretações de Amazing Grace com IL DIVO




e na interpretação de João Alexandre

Espero que gostem.

Olhando o lado obscuro - C. H. Spurgeon

Com efeito, grandes coisas fez o SENHOR por nós; por isso, estamos alegres. 
Salmos 126.3

Palavra que vem do céu e nos enche de alegria, renovando as nossas forças. Não temos motivos para fraquejar quando nos lembramos que Ele está conosco e sua graça nos basta!


Créditos: http://www.josemarbessa.com/2011/06/olhando-o-lado-obscuro-c-h-spurgeon.html
@josemarbessa

Rodrigo Ribeiro (@rodrigolgd)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

O SILÊNCIO E A VIAGEM

Olá. Por motivos de trabalho não postei ontem. Excepcionalmente esta semana, a umpdaquarta será da quinta. E escolhi um texto sobre contemplação e reflexão, algo que precisa ser valorizado por nós. Minhas sinceras escusas e o desejo de que Deus abençoe a todos através da leitura.

Cicero

O SILÊNCIO E A VIAGEM


             Por que será que o silêncio, algo tão sublime, é tão pouco valorizado por nós? Por que sensações tão sublimes, experiências de contemplação, de “desligamento” da rotina massacrante de tantos compromissos, reuniões, obrigações, isto é, de muito barulho, não têm a devida relevância em nossa agenda?
            Um dos fatores responsáveis por isso é a falta de consciência dessa necessidade. A violência do ativismo já se arraigou de tal maneira em nosso dia-a-dia, entranhou-se em nosso viver e nos faz achar tudo normal e pensar que parar para refletir, meditar, ou simplesmente contemplar é perda de tempo e nos roubará momentos preciosos de produtividade. Nesse caso, agimos como um dependente. Ou seja, enquanto não admitirmos que algo está errado, nenhuma atitude de mudança será levada adiante. Como o alerta deve vir de fora, faz-se necessário nosso silêncio para que possamos entender. Afinal, alguém certa vez falou: “aquele que tem ouvidos para ouvir, que ouça”.
            Outra razão pela qual não nos importamos em buscar parar, calar, observar é a educação recebida pela maioria de nós. Fomos instruídos, seja na família ou na escola, a sempre falar, fazer, não perder as oportunidades, fazer o máximo possível, ou seja, aparecer. Como devemos estar sempre em exposição, não sobra tempo para praticar o silêncio, exercitar o ouvir. Li certa vez que temos dois ouvidos e uma boca para ouvirmos mais e falarmos menos. Porém, contrariando a lógica matemática, sempre fomos mais dados a falar que ouvir. Pobres de nós, pois ao não entendermos que: “na multidão de conselhos há sabedoria”, estribamo-nos em nosso próprio entendimento, trazendo apenas tristeza, desalento e  a horrível sensação de não termos feito absolutamente nada, e toda correria foi vã e sem frutos. Olhando a trás, vemos grandes lacunas na nossa vida, e pensamos como pode haver tantos espaços em branco tendo sido meu tempo todo preenchido? Como um vento impetuoso, a resposta salta aos nossos olhos, coração e mente: todos esses espaços em branco deveriam ser preenchidos pelo TEMPO DE CALAR.
            Enfim, outro motivo responsável por nossa fuga do silêncio é que, inevitavelmente, ele nos proporciona a mais fantástica viagem que podemos fazer. A viagem para dentro de nós mesmos. Lugar onde não há máscaras, sem esconderijos e de onde não é possível fugir. Visitamos muito pouco esse lugar, pois é aí onde encontramos nossos medos, receios, temores, traumas, conceitos e preconceitos. É uma viagem por vezes dolorosa, nem sempre reconfortante, mas necessária. É nesse encontro com todos esse males interiores a nos assolar que podemos observar as belas paisagens que podemos cultivar dentro de nós. Isto porque, mesmo nos encontrando com nossos inimigos interiores, o silêncio também nos proporciona um encontro maravilhoso, com alguém que está em secreto, nos vê em secreto e nos recompensará. Apenas entre no silêncio, e deixe que as palavras se digam.

 Presb. Cicero da Silva Pereira

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Depravação Total







“ [...] tanto judeus como gregos, todos estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há um justo, nem um sequer. Não há ninguém que entenda; Não há ninguém que busque a Deus. Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só.”
Romanos 3.9-12.

            A história da criação contida no livro de Gênesis é considerada, por muitos, imaginária ou fantasiosa, porém a bíblia ensina que realmente existiu um homem que fez pesar a mão de Deus sobre a criação, a saber, Adão. Paulo, devidamente inspirado pelo Espírito fala que em Adão todos morreram (1ª Coríntios 15:22), ou seja, crendo ou não, certo é que a desobediência de Adão e Eva colocou toda a criação sob a maldição do pecado e “por este pecado, eles decaíram da sua retidão original e da comunhão com Deus (Gn 3.6-8 ; Rm 3.23), e assim se tornaram mortos em pecado (Ef 2.1-3) e inteiramente corrompidos em todas as faculdades e partes do corpo e da alma (Gn 6.5 ; Rm 3.10-18)” [1]. Em linhas gerais: O homem natural está totalmente depravado.        
            Não é muito difícil no país mais católico, mais espírita e mais pentecostal do mundo (cerca de 24 milhões de pentecostais, afirma a World Christian Database), presenciar palavras ou atitudes do ser humano tentando sempre fazer algo que traga sua própria salvação, conseqüentemente atribuindo a si mesmo, papel na redenção diante do Criador. Quer seja por boas ações, mortes e reencarnações ou ainda pelo simples fato de estar freqüentando uma igreja muitos já se acham moradores do céu.
             Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.” ( João 15:5)
            Esta é uma das muitas afirmativas de Cristo que nos dá base para dizer que o autor da conversão de qualquer ser humano é o próprio Deus, personificado em Cristo. Certamente qualquer um pode aceitar ouvir a voz de Deus e seguir, mas é nesse ponto que reside a grande questão que muitos não compreendem: o homem, por si só, é incapaz de aceitar, porque seu coração depravado só busca o mal. O texto contido em Jeremias 13.23, nos pergunta se é possível alguém fazer o bem se está acostumado a fazer o mal. Cristo nos dá a resposta para essa pergunta no livro de Mateus capitulo 19, versículos 25 e 26: “Ao ouvirem isso, os discípulos ficaram perplexos e perguntaram: Neste caso, quem pode ser salvo? Jesus olhou para eles e respondeu: Para o homem é impossível, mas para Deus todas as coisas são possíveis”. Ou seja, é impossível os que estão mortos nos seus pecados receberem a Jesus sem que o mesmo os ilumine. Como poderia o homem fazer o bem se seus pensamentos (Gn. 6:5), suas vontades (escolhas e desejos) (Ef. 2:3; 4:22), suas emoções, e mesmo seus corações (Jr. 17:9) são depravados ? De que forma o homem pode escolher ser salvo se Jesus afirma em João 8:34 que todo aquele que comete pecado é escravo do pecado ?
            Contudo, Deus não tirou do homem a habilidade de fazer o bem. Tanto que enquanto plano de Deus, o homem ainda é livre para fazer o bem. Mas ele não tem a habilidade para fazer o bem; mas é de fato “totalmente indisposto, incapaz e feito em oposição a tudo o que é bom, e totalmente inclinado para o mal” [2] Acreditando que o homem é capaz de fazer alguma coisa, mesmo que mínima, para se aproximar de Deus, esta se afirmando, categoricamente, que frustrado foi o plano reconciliatório de Deus e negando o evangelho da cruz, tornando o homem um pequeno deus. Entendendo a nossa total depravação e incapacidade de nossa própria redenção, podemos entender a graça de Deus!


[1] Confissão de Fé de Westminster, capitulo VI, parágrafo 2
[2] Confissão de Fé de Westminster, capitulo VI, parágrafo 4


sexta-feira, 3 de junho de 2011

Vídeos Indicados: O Medidor de Bondade

O que fazer para entrar no céu? Eis a resposta!

Um belo exemplo de uma grande e eterna verdade compactada em uma simples encenação de alguns minutos, e acessível a todos os internautas.

 

A UMP dá IV indica está video. Gostou? Então faça o mesmo! 

Por Rodrigo Ribeiro

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Onde estão as barreiras?


Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. 1 Coríntios 10:31
 
Em uma época não tão distante o homem encontrava sérios obstáculos que pareciam ser praticamente instransponíveis: o tempo e o espaço. A distância geográfica, assim como o passar das horas, dificultava bastante sua comunicação, limitando o alcance de suas palavras, tornando suas ideias acessíveis tão somente aos bem próximos. Esta foi uma realidade notória, até que a revolução tecnológica a deletou do mapa.
 Estas “muralhas” sofreram um enorme abalo quando se depararam com o telefone, aviões e demais novidades da tecnologia que diminuíram significativamente as distâncias. Mas nada se compara ao golpe fulminante que levaram com o surgimento da internet, e no estágio mais avançado desta, com as redes sociais e novas formas de comunicação propagadas pelo meio virtual, a chamada internet 2.0. Via MSN, nos comunicamos com amigos de todos os lugares do mundo, em tempo real, sem pagar um interurbano sequer. Via Twitter, uma palavra solta em meio a uma frustação futebolística, atravessa o mundo em segundos, gerando uma avalanche de respostas de todos os lugares, como aconteceu no caso da estudante que destilou seu preconceito contra nordestinos depois que seu time perdeu para o Ceará na copa do Brasil.
 Diante de tais avanços, além de celebramos a graça de Deus que se revela na capacidade criadora do homem, devemos ser compelidos a usar todas as novas possibilidades de comunicação para a finalidade que deve nortear nossas vidas: Glorificar a Deus. O tempo e o espaço tiveram seus efeitos suavizados pela tecnologia, mas ainda existem, e a cada novo lugar e em cada novo momento surge uma oportunidade única de revelar a glória de nosso Deus, através de nossos atos. Temos um ambiente virtual com muitas potencialidades, e um acesso crescente, portanto, afiemos nossos teclados! Podemos achar 140 caracteres muito pouco para revelar algo de um Ser tão grande, mas não podemos esquecer que nós também somos bastante pequenos e limitados, e ainda assim ele nos usa para proclamar os seus feitos.
 É com esse foco que iniciamos nossa atividade aqui neste blog, para espalharmos em todas as redes, a verdade que transforma o homem: o evangelho de Cristo. Refletindo a glória de Deus e refletindo sobre as coisas em uma perspectiva cristã, é assim que queremos caminhar. Venha conosco!