A primeira e maior evidência incontestável da perfeição da lei divina é que ela é, como temos até aqui considerado, revela e expressa os atributos de Deus, que são características de sua natureza, logo, do seu Ser. Isso significa que a própria natureza divina é a fonte de onde brotam os mandamentos de Deus, portanto, quem determina o que é moralmente bom, correto, justo e eticamente aprovado, em última instância é a natureza de Deus. Sabendo, através da revelação do Senhor, que Ele é absolutamente perfeito e que seus mandamentos procedem de Si mesmo, então, eles são exatamente como Deus é, perfeitos. Assim sendo, os dez mandamentos não são éditos arbitrários, autoritários e caprichosos de algum tirano despótico, mas são preceitos morais do Deus três vezes santo, sábio, justo, reto, amável e soberano, que zela por Sua própria glória e pelo bem do seu povo.
Trecho do livro A GLÓRIA DA GRAÇA DE DEUS, (cap. 25, pag. 576) editado por Franklin Ferreira e publicado pela Editora Fiel.
Presb. Cícero Pereira
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