terça-feira, 31 de julho de 2012

Um Deus de Milagres... E só!


Nos dias de hoje, vemos igrejas lotadas, o maior número de Cristãos no Brasil que já existiu, mas cada vez mais vimos que o evangelho nessas igrejas é totalmente ou parcialmente esquecido, e é substituído por milagres á torta e a direita, e promessas de realização pessoal para os seus membros. Desta forma vemos que as pessoas não tem procurado um Cristo que salva e sim, um cristo de milagres, que satisfaçam suas necessidades terrenas, sem se preocupar com a eternidade.

Mas este não é um problema dos dias de hoje, o próprio Cristo já se deparou diretamente com essa situação, e como somos Cristãos, não há exemplo melhor pra seguirmos do que o do próprio Jesus. Vejamos como Jesus agiu com estas pessoas.

No capítulo 6 do evangelho de João, Jesus estava Caminhando e uma grande multidão o seguia, mas a multidão estava atrás dos seus milagres. (João 6:2)

Mais adiante, no capitulo 26 Jesus fala qual é a verdadeira razão pela qual as pessoas SEGUEM á Ele. (Jesus respondeu-lhes, e disse: Na verdade, na verdade vos digo que me buscais, não pelos sinais que vistes, mas porque comestes do pão e vos saciastes.
Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque a este o Pai, Deus, o selou. João 6:26-27)

Então um seguidor lhe perguntou como poderia executar as obras de Deus. (João 6:28) O principio da confusão começa quando Jesus responde á essa pergunta. (Jesus respondeu, e disse-lhes: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou. João 6:29) Ele estava dizendo, que param serem salvos, as pessoas só teriam que crer que Ele era o Messias enviado por Deus.

Mas as pessoas não reagiram bem á essa afirmação de Cristo, pois acharam que Jesus fora arrogante, e duvidaram que Jesus fosse mesmo o Messias, e ai chegamos o ponto que eu gostaria de ressaltar, a indagação feita por aquelas pessoas. Elas não acreditavam que Jesus fosse mesmo quem dizia ser, ao menos que ele fizesse algum sinal, um milagre, ou algo sobrenatural, eles queriam que Jesus fossem como eles queriam, e fizesse o que eles queriam, eles exigiram que Deus provasse através de milagres que Ele realmente era o Messias. (Disseram-lhe, pois: Que sinal, pois, fazes tu, para que o vejamos, e creiamos em ti? Que operas tu? Nossos pais comeram o maná no deserto, como está escrito: Deu-lhes a comer o pão do céu. João 6:30-31)
  
Claramente, a situação daquelas pessoas não era muito diferente das de hoje, elas queriam um Jesus de milagres, queriam basear sua fé, em algo que sentiam, ou que viam, ou em algo que traria algum beneficio para eles. Como Jesus, sendo o próprio Deus reagiu perante essa situação? O que ele falou, e o que ele fez?  Ele mostrou o caminho, mas ao mesmo tempo reprovou a atitude daquelas pessoas que não creram. (E Jesus lhes disse: Eu sou o pão da vida; aquele que vem a mim não terá fome, e quem crê em mim nunca terá sede. Mas já vos disse que também vós me vistes, e, contudo não credes. João 6:35-36) 

Logo em seguida Jesus afirmou que as pessoas não virão á Eles por conta dos milagres, ou dos sinais, mas sim porque Deus os mandou á Ele, ou seja, as pessoas creem porque o próprio Deus as atrai. Ele as escolhe, e os chama para uma santa vocação. Milagres não são capazes de convencer ninguém do pecado, e posteriormente leva-lo ao arrependimento. A conversão se dá quando Deus por sua soberana vontade chama alguém, e o justifica através de seu filho Jesus Cristo, que os dará vida eterna, e os fará permanecer na fé. (Todo o que o Pai me dá virá a mim; e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora.
Porque eu desci do céu, não para fazer a minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou. E a vontade do Pai que me enviou é esta: Que nenhum de todos aqueles que me deu se perca, mas que o ressuscite no último dia. João 6:37-39). (Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou o não trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. João 6:44).

Jesus seguiu afirmando que Ele é o caminho para a vida eterna (João 6:53-57). Mas pessoas não estavam satisfeitas com este discurso. Eles queriam o maná que seus antepassados tiveram o privilégio de receber, ou seja, eles queriam experiências miraculosas. Então Jesus usa um discurso duro, e fala que os antepassados deles comeram do maná e agora estavam mortos, enquanto Ele esta os oferecendo a vida eterna. (Assim como o Pai, que vive, me enviou, e eu vivo pelo Pai, assim, quem de mim se alimenta, também viverá por mim.
Este é o pão que desceu do céu; não é o caso de vossos pais, que comeram o maná e morreram; quem comer este pão viverá para sempre. João 6:57-58)

Tais afirmações começaram á afastar as pessoas, que estavam se sentindo ofendidas e indo embora, levando até os discípulos ficarem escandalizados, levando-os a indagar se era certo mesmo Jesus estar falando tais coisas. (João 6:60). 

Então Jesus põe fim a discursão afirmando que o mesmo já sabia aqueles que iriam crer, e quem eram aqueles que o Pai tinha entregue á Ele, e perguntou aos seus discípulos se eles também se sentiram ofendidos e gostariam de se retirar(Mas há alguns de vós que não creem. Porque bem sabia Jesus, desde o princípio, quem eram os que não criam, e quem era o que o havia de entregar. E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido. Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. Então disse Jesus aos doze: Quereis vós também retirar-vos? João 6:64-67), ai onde vem a afirmação chave desse estudo. Os discípulos responderam: (Respondeu-lhe, pois, Simão Pedro: Senhor, para quem iremos nós? Tu tens as palavras da vida eterna. João 6:68).

                                                               Conclusões

·         Não devemos usar os milagres para atrair pessoas á Cristo, temos que apresenta-lo como o Salvador, expondo sua situação de pecadores condenados.
·      Devemos pregar o Evangelho genuíno, sem modificações, por que aqueles á quem Deus previamente predestinou vão receber essas palavras, mesmo que espante muitas outras. Temos que nos analisar á luz das escrituras, e não no nível de aceitação das pessoas.
·         O verdadeiro evangelho é o Cristo crucificado, não há outro caminho para a salvação, só Jesus têm as palavras de vida eterna.


                                                        Que Deus continue vos abençoando.


Guilherme Barros

segunda-feira, 30 de julho de 2012

UMP Indica: A força oculta dos protestantes


Em razão da falsa dicotomia entre os valores que regem as vidas dos homens na esfera particular e as que devem regê-los na vida pública, muitos acreditam que a religião deve ocupar somente este primeiro espaço, exclusivamente na esfera íntima de cada, e por isso não deve contribuir em nada com o espaço público, seja nas leis, nas ciências ou até mesmo nas artes.

Ocorre que este divisão não existe, e a cosmovisão bíblica tem muito a contribuir em todas as áreas da vida humana, sendo isto um imperativo para todos os homens regenerados por Cristo. Deste modo, a palavra de Deus estabelece os princípios para que o direito seja justo, para que a arte seja bela e digna, para que a ciência seja válida e assim por diante.

Tendo esta filosofia como pano de fundo, o pastor e doutor em economia pela universidade de Genebra, André Biléler, nos apresenta neste livro a forma com que a cosmovisão reformada, ultrapassou a esfera religiosa e influenciou os rumos da economia e das democracias ao redor do mundo.

Esta obra é recomendada a todos que desejam entender melhor a respeito da influência do cristianismo em áreas crucias de nossa sociedade contemporânea. E após sua leitura, somos desafiados a nos espelhar nos homens e mulheres do passado, a fim de influenciar mais uma vez a sociedade de acordo com os valores perfeitos e imutáveis das Santas Escrituras, e assim glorificar o nome de Deus.


Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd


sexta-feira, 27 de julho de 2012

O Espírito de Cristo nos levaria a ultrapassar os princípios da Palavra de Deus? Com a palavra João Calvino.


Ademais, aqueles que, repudiada a Escritura, imaginam não sei que via de acesso a Deus, devem ser considerados não só possuídos pelo erro, mas também exacerbados pela loucura. Ora, surgiram em tempos recentes certos desvairados que, arrogando-se, com extremada presunção, o magistério do Espírito, fazem pouco caso de toda leitura da Bíblia e se riem da simplicidade daqueles que ainda seguem, como eles próprios chamam, a letra morta e que mata.

Eu, porém, gostaria de saber deles que Espírito é esse de cuja inspiração se transportam a alturas tão sublimadas que ousem desprezar como pueril e rasteiro o ensino da Escritura? Ora, se respondem que é o Espírito de Cristo, tal certeza é absurdamente ridícula, se na realidade concedem, segundo penso, que os apóstolos de Cristo, e os demais fiéis na Igreja primitiva, foram iluminados não por outro Espírito. O fato é que nenhum deles daí aprendeu o menosprezo pela Palavra de Deus; ao contrário, cada um foi antes imbuído de maior reverência, como seus escritos o atestam mui luminosamente. E, na verdade, assim fora predito pela boca de Isaías. Pois o povo antigo não cinge ao ensino externo como se lhe fosse uma cartilha de rudimentos, onde diz: “Meu Espírito que está em ti, e as palavras que te pus na boca, de tua boca não se apartarão, nem da boca de tua descendência, para sempre” [Is 59.21], senão que ensina, antes, haver de ter a nova Igreja, sob o reino de Cristo, esta verdadeira e plena felicidade: que seria regida pela voz de Deus, não menos que pelo Espírito. Do quê concluímos que, em nefando sacrilégio, estes dois elementos que o Profeta uniu por um vínculo inviolável são separados por esses biltres.

A isto acresce que Paulo, arrebatado que foi até ao terceiro céu [2Co 12.2], entretanto não deixou de aprofundar-se no ensino da lei e dos profetas, assim como também exorta a Timóteo, mestre de singular proeminência, a que se devotasse a sua leitura [1Tm 4.13]. E digno de ser lembrado é esse elogio com que adorna a Escritura: “é útil para ensinar, admoestar, redarguir, a fim de que os servos de Deus se tornem perfeitos” [2Tm 3.16]. De quão diabólica loucura é imaginar como se fosse transitório ou temporário o uso da Escritura que conduz os filhos de Deus até a meta final!

Em seguida, desejaria que também me respondessem isto: porventura beberam de outro Espírito além daquele que o Senhor prometia a seus discípulos? Ainda que se achem possuídos de extrema insânia, contudo não os julgo arrebatados de tão frenético desvario que ousem gabar-se disso. Mas, ao prometê-lo, de que natureza declarava haver de ser esse Espírito? Na verdade, um Espírito que não falaria por si próprio; ao contrário, que lhes sugeriria à mente, e nela instilaria que ele próprio havia transmitido por meio da Palavra [Jo 16.13].

Logo, não é função do Espírito que nos foi prometido configurar novas e inauditas revelações ou forjar um novo gênero de doutrina, mediante a qual sejamos afastados do ensino do evangelho já recebido; ao contrário, sua função é selar-nos na mente aquela mesma doutrina que é recomendada através do evangelho.

CALVINO, João. As Institutas da Religião Cristã. I.ix. 1. São Paulo: Cultura Cristã, 2006. pp. 99-100

Karlla Christina

quinta-feira, 26 de julho de 2012

A política e o legado perdido dos puritanos


Que seja dito de nós, como foi dito nobremente sobre Davi (At 13.36)“Que servimos à nossa geração segundo a vontade de Deus.”

É bem verdade que vivemos em um país tomado pela corrupção, vislumbramos um evidente caos político, dentro e fora dos governos, fora e dentro da “igreja”. Homens miseráveis, aproveitando-se do poder para satisfazerem os seus mais vis desejos pessoais. No entanto, desencorajar qualquer forma de envolvimento cívico significa afastar-se da rica herança reformada.  

Os “evangélicos” foram o segmento religioso que mais cresceu no Brasil no período entre os censos de 2000 e 2010. Segundo os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2000, os “evangélicos” representavam 15,4% da população. Em 2010, com um aumento de cerca de 16 milhões de pessoas (de 26,2 milhões para 42,3 milhões), chegaram a 22,2%. Em 1991, este percentual era de 9,0% e em 1980, 6,6%. Mas é possível indagar: Qual a força política do pensamento “Cristão” hodierno? Qual a preocupação político-social existe? Qual o receio causado nas autoridades, quando as mesmas violam princípios e valores Bíblicos?

Talvez seja preciso olharmos para trás, mergulharmos um pouco na história dos puritanos, para que nos envergonhemos de nosso “evangelho” atual, percebendo que o “povo de Deus” não foi sempre assim, pois ao contrário do que muitos pensam, o povo do século XVI mudou o seu tempo não só “dentro da igreja”, mas fora dela também.

Os Puritanos foram pensadores sociais e ativistas. Diante da situação da igreja e do estado, até a liberdade de praticar suas convicções especificamente religiosas exigia que eles entrassem na área política. A ação social Puritana era baseada numa teologia do pacto, que requeria das pessoas que buscassem o bem comum da comunidade e que via as boas obras como um ato inevitável de gratidão pela salvação de Deus. Um aspecto da ação social puritana era a preocupação em ajudar os necessitados na sociedade. Sendo principalmente voluntária e pessoal.

A ênfase Puritana na comunidade era compensada por uma preocupação pela liberdade e dignidade de cada indivíduo. Os Puritanos desafiaram o privilegio baseado em posição ou nascimento e encorajaram um espírito de igualdade.

Não é possível refazer a história sem olhar para trás e ver o imenso legado e exemplo deixado pelos reformados, não é possível lutar sem o pleno amor pelo conhecimento tanto das coisas do alto, como das “terrenas”. O povo que revolucionou a Inglaterra com seu pensamento cristão e democrático, lutando bravamente por liberdade na América, influenciando na educação, economia e diversas outras áreas, já não é o mesmo. Mas através de um sonho, é possível sentir o anseio e a saudade, daqueles que mudaram o mundo pela pureza do evangelho.

Quando notamos o presente, por um instante nos oprimimos, mas quando olhamos para o passado, vemos a força do Evangelho mudar uma nação.

Soli Deo Gloria!

Wollney Ribeiro
Igreja Congregacional Zona Sul
Campina Grande PB

quarta-feira, 25 de julho de 2012

O Limite da Fraqueza

“Fiz-me como fraco para os fracos, para ganhar os fracos.” 1 Co 9:22.

Eu fiquei pensando nessa fala do apóstolo Paulo e fiquei me perguntando será que Paulo ficou pensando em algum limite para esta fraqueza quando escreveu. Também me pergunto se atualmente a suposta fraqueza de alguns efetivamente tem o objetivo santo de ganhar os fracos.

Até que ponto a pregação do evangelho tem que se sujeitar a modismos e ondas pós-modernas de dominação do mundo e principalmente do consciente e inconsciente coletivo? Será que a cruz precisa de estratégias agressivas de marketing como os produtos tecnológicos ou as cadeias de varejo? Será que a TV e os programas de auditório, antes tão atacados pelos cristãos, agora são a mais indicada forma de se pregar o evangelho de Cristo? Boas perguntas.

Não consigo acreditar que Paulo toparia lançar oferendas para Iemanjá a fim de alcançar os seus devotos. Também não consigo imaginar que Paulo toparia subir num palco e cantar “ai se eu te pego” a fim de abrir caminho para o coração do pessoal da “tribo” do sertanejo universitário. Não acredito em discipulado feito virtualmente, não foi assim que Jesus fez. Também não creio que o evangelho precise de subterfúgios de entretenimento coletivo para “vender” sua mensagem. Até porque ele não precisa ser vendido, é gratuito.

Talvez o limite da fraqueza citada por Paulo seja o da pessoalidade. Se fazer de fraco não significa ser fraco, ou seja, não é necessário ser viciado em nada para ter o mínimo de empatia com aqueles que são. Do contrário, seguindo esta lógica, seríamos forçados a pecar para demonstrar amor aos que pecam. Jesus não pecou e ninguém amou mais o pecador que ele.

Outro ponto é o motivo explicitado por Paulo para este tipo de atitude, ganhar os fracos. Se fazer de fraco só tinha este objetivo. Como sempre a resposta está no motivo e não na ação em si. Não tenho dúvidas quanto aos objetivos de Paulo, sua vida traduziu na íntegra tudo o que ele pregou. E hoje? O motivo ainda é o mesmo? Estamos fazendo papel de tolos e fracos buscando as mesmas glórias de Paulo? Tenho lá minhas dúvidas. E quando digo isso não penso em ninguém mais além de mim. Meu coração é enganoso e falho. Vivo a várias centenas de anos distante de Paulo e do primeiro derramar do Espírito Santo. Tenho receio de, no mínimo, me perder na fraqueza enquanto tento ganhar os fracos. Acho melhor mostrar a fortaleza da rocha na qual procuro me firmar a cada novo dia.

Na maior parte das vezes acho que estamos abrindo mão da nossa responsabilidade na expansão do reino. A maior propaganda do evangelho deveria ser nossas vidas. Pregações ambulantes. Corpos cravejados de cicatrizes que provam a eficácia do evangelho. Vidas redimidas e limpas através do sangue de um cordeiro inocente. Mas ao invés disso, na maior parte do tempo, temos terceirizado nosso chamado para ícones do mundo gospel na esperança que eles preguem, discipulem e conduzam vidas até a cruz.

É difícil não ser pessimista quanto a eficácia dessa estratégia para o reino de Cristo. Continuo acreditando não haver comunhão entre luz e trevas.

O limite da fraqueza citada por Paulo é Jesus. Enquanto Ele for o ÚNICO caminho apontado por você ok, mas caso Ele se torne UM DOS, então você deixou de se fazer de fraco e passou a ser um deles.

Wilson R. Plaza

ARTIGO ORIGINALMENTE PUBLICADO EM: http://blogdoplaza.blogspot.com.br/2012/02/o-limite-da-fraqueza.html

Intercâmbio feito por Walber Arruda

segunda-feira, 23 de julho de 2012

UMP Indica: Gerson Borges


Gerson Borges é pastor , compositor e cantor. Apaixonado pela música brasileira e também pela  nordestinidade, destaca-se hoje como um dos maiores e melhores compositores do nosso cenário musical.
O material destacado é do site do Gerson
Gerson é carioca de Campinho, subúrbio do Rio de Janeiro ( 01/08/1969 ) , onde cresceu ouvindo a música da rua e cantanto e tocando na igreja. Começou no violão aos nove, tendo seu pai como primeiro instrutor e mestre musical e poético. Começou a compor aos doze, a gravar aos dezenove, depois de vencer um festival no Sesc , SJ Meriti ( "Música Viva ! ).
Estudou da Escola de Música Villa-Lobos, no centro do Rio e depois graduou-se em Letras, tendo pós-graduação em Sociologia da Literatura .Mora em SP desde 1997.
Casado, dois filhos , pastor protestante, Gerson tem como um dos seu lemas o casamento da Verdade com a Beleza.
Com vário CDs gravados, GB, como é conhecido, viaja pelo Brasil e o exterior  ( EUA, Canadá, entre outros, com sua poesia e profecia musicada).
Para conhecer mais acesse
Veja a participação do Gerson no programa sons do coração, do também pastor e músico Nelson Bomilcar
E aqui a belíssima interpretação da música “É de coração”, na grande voz de Geson Borges. Vale muito a pena escutar.

A participação do Gerson no programa papo e arte

É isso aí

Presbítero Cícero da Silva Pereira
@ciceroeiris

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Alguém pode realmente saber quem são os salvos? Com a Palavra João Calvino




Só Deus sabe realmente quais são, de fato, santos e eleitos seus, conseqüentemente, até onde nos era do interesse conhecê-la por sinais seguros, e como que marcas, no-la assinalou o Senhor. Esta é, na verdade, singular prerrogativa do próprio Deus: saber quem são os seus, como Paulo cita [2Tm 2.19]. E, com efeito, para que a esse ponto a temeridade dos homens se não se arrojas, foi de antemão visualizado, reiterando-o diariamente a própria eventuação, quão longe seus juízos secretos nos superam o entendimento. Ora, também aqueles que pareciam inteiramente perdidos, e haviam sido pranteados como além de toda esperança, são por sua bondade recambiados ao caminho; e os que acima de outros pareciam estar de pé amiúde se prostram arruinados. Sendo assim, segundo a predestinação secreta de Deus, como diz Agostinho, “muitas são as ovelhas do lado de fora, muitos são os labos do lado de dentro”. Pois Deus conhece, e os tem marcados, os que não conhecem nem a ele, nem a si próprios. Mas, daqueles que trazem às claras sua marca, unicamente seus olhos vêem os que não apenas são santos sem dissimulação, mas também hão de perseverar até o fim [Mt 24.13], o que é, afinal, o clímax da salvação.
Por outro lado, entretanto, porque previa ser-nos até certo ponto conveniente que soubéssemos quem fosse de nos ter por seus filhos, nesta parte ele se acomodou a nossa capacidade de entendimento. E porque não era necessária a certeza da fé, pôs em seu lugar um como que juízo da afeição, mediante o qual reconheçamos por membros da Igreja aqueles que pela confissão de fé, pelo exemplo de vida e pela participação dos sacramentos, professam conosco o mesmo Deus e Cristo. Mas o conhecimento do próprio corpo, quanto mais sabia ser necessário para nossa salvação, tanto mais o recomendou por certas marcas.

CALVINO, João. As Institutas da Religião Cristã: capítulo 1, Livro IV, pag. 34


Felipe Medeiros

@felipe_ipb

 

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A responsabilidade do amar a Deus


Todos nós, que já nos envolvemos em algum tipo de relacionamento, já chegamos ao momento de ouvir a seguinte pergunta: “Você me ama?”.  Pode ter certeza que, se essa pergunta está sendo feita a você, é porque algum tipo de atitude de sua parte está sendo insuficiente na demonstração de seu amor.

                Imagine, então, se essa pergunta é feita por Jesus? Pois é. Estava lá Simão Pedro, reunido com os demais discípulos, após uma ceia, quando Jesus o interpela: “Simão, filho de Jonas, amas-me mais do que estes?”. Pensem qual a surpresa que essa pergunta causou em Pedro, sobretudo porque Jesus comparou o seu amor com o dos seus companheiros. A resposta não poderia ser outra: “Sim, Senhor, tu sabes que te amo”.  E, após essa resposta, Jesus pede: “Apascenta os meus cordeiros” (João 21:15).

                Não satisfeito com a resposta, Jesus repete essa pergunta por mais duas vezes, ao que, segundo o evangelho, Pedro se entristece e responde: “Senhor, tu sabes tudo; tu sabes que eu te amo. Jesus disse-lhe: Apascenta as minhas ovelhas” (João 21:17).

                Dois fatos chamam a atenção nessa passagem da Bíblia. A primeira delas é a insistência de Jesus na pergunta feita a Pedro. Obviamente que Jesus, sendo Deus, sabia do amor do apóstolo por Ele, mas por que Jesus insistiu em sua pergunta?

Responder a mesma pergunta, três vezes, nos leva à reflexão e era isso que Ele queria de Pedro: Jesus queria que o discípulo tivesse consciência do seu amor e entendesse que amar a Deus implica em responsabilidades. Amar a Deus não é só proferir que O ama. Amá-Lo verdadeiramente implica em mudança de vida, em responsabilidade com o próximo, em focar a sua existência, não nas coisas mundanas, mas na vontade de Dele.

Daí que o primeiro mandamento de Deus é: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento”. (Mateus 22:37). 

Amar com o coração, com a alma e com o pensamento é direcionar toda a nossa vida de acordo com a vontade Dele, nos caminhos Dele e dentro da palavra Dele, de forma inteira, a tal ponto que, “se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga” (Marcos 9:45). Tudo o que for nos desviar ou nos afastar dos propósitos divinos deve ser afastado de nós, pois o nosso amor a Ele deve ser o centro de nossa vida e devemos ter discernimento disso, assim como Jesus queria que Pedro tivesse.

Outro ponto que é interessante ressaltar é o pedido que Jesus faz a Pedro: “Apascenta as minhas ovelhas”. Em outras palavras, Jesus dizia: “se me amas, prova: cuida das minhas ovelhas”. Aquele que apascenta, deve guiar, zelar, cuidar, vigiar, alimentar e manter em segurança, o seu rebanho. Apascentar os cordeiros de Deus é cumprir o segundo mandamento de Sua lei: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39).

Amar a Deus sobre todas as coisas é comprometer-se, com o Seu amor e era isso que Jesus mostrava a Pedro naquele momento e não apenas isso, que amá-Lo é também comprometer-se com todos os que O amam: é oferecer ombros, palavras, atitudes e um pouco do amor que vem Dele, para quem precisa. Alimentar com atitudes e palavras os que andam perdidos nas trevas do mundo. Apenas dessa forma, podemos responder a Jesus: “Sim, Mestre, Tu sabes que te amo e que me comprometo com Teu amor, apascentando as Tuas ovelhas”.

Andrea Grace

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Uma Breve Teologia do Sono


5 horas da manhã. Na manhã de domingo o mundo não é escuro, mas também não há cor. Tudo é preto, branco e cinza, exceto a luz laranja na garagem do outro lado da rua, que brilha através da janela do meu quarto. Não há brisa, e as folhas de álamo são capturadas como uma fotografia em silêncio. As estrelas se foram, mas o sol não surgiu de todo; por isso, você não pode dizer se o céu está nublado ou claro. Muito em breve saberemos.
Sento na beira da minha cama tentando desenvolver uma teologia do sono. Por que Deus nos projetou de tal forma que tivéssemos necessidade de sono? Dormimos durante um terço das nossas vidas. Apenas pense nisso: gastamos um terço das nossas vidas como mortos. Basta pensar em tudo o que está sendo deixado de lado, mas que poderia ser feito, se Deus não tivesse nos projetado para precisar de sono. Certamente não há dúvida que ele poderia ter nos criado com nenhuma necessidade de sono. E apenas pense: todos poderiam se devotar a duas carreiras, e não sentir-se cansado. Todo mundo poderia ser um “obreiro cristão em tempo integral” e ainda manter o seu trabalho. Poderíamos nos envolver em muitas coisas dos negócios do nosso Pai.
Por que Deus imaginou o sono? Ele nunca dorme! Ele teve a ideia do nada. Deus criou o sono pensando nas suas criaturas terrenas. Mas por quê? O Salmo 127.2 diz: “Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem”. De acordo com esse texto, o sono é um dom de amor, e um dom que é frequentemente desprezado pela labuta ansiosa. Um sono tranquilo é o oposto da ansiedade. Deus não quer que seus filhos sejam ansiosos, mas que confiem nele. Portanto, concluo que Deus criou o sono como um lembrete contínuo de que não deveríamos ficar ansiosos, mas descansar nele.
Sono é um lembrete diário, da parte de Deus, de que não somos Deus. “É certo que não dormita, nem dorme o guarda de Israel” (Sl 121.4). Mas Israel dormirá. Não somos Deus! Uma vez ao dia Deus nos envia para a cama como pacientes com uma doença. A doença é a tendência crônica de pensar que estamos no controle e que nosso trabalho é indispensável. Para nos curar dessa doença Deus nos transforma em sacos indefesos de areia uma vez por dia. Quão humilhante ao executivo corporativo autossuficiente ter que entregar todo o controle e ficar tão mole quanto um lactente todo dia.
O sono é uma parábola que Deus é Deus e nós meros homens. Deus cuida do mundo numa boa enquanto o hemisfério dorme. O sono é como um disco quebrado que toca a mesma mensagem todos os dias: O homem não é soberano. O homem não é soberano. O homem não é soberano. Não deixe que a lição se perca em você. Deus quer que confiemos nele como o grande trabalhador que nunca se cansa e nunca dorme. Ele não fica impressionado com as nossas noites acordadas nem quando madrugamos cedo; mas ele se deleita com a confiança tranquila que lança toda a ansiedade nele e dorme.
Em busca do descanso,
Pastor John Piper
Fonte: Desiring God – texto escrito em 03 de agosto de 1982
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto – julho/2012

Intercâmbio feito por Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd


segunda-feira, 16 de julho de 2012

UMP Indica: Predestinção e Livre Arbítrio por Hernandes Dias Lopes


A predestinação, e a sua relação com o chamado “livre-arbítrio”, é um dos temas mais controversos na teologia, causando variados debates e discussões acaloradas ao longo da história de igreja. Este repercussão é natural, tendo em vista as consequências que estas duas visões antagônicas trazem para um assunto crucial de nossa fé: a salvação.

Pois bem, neste vídeo, não temos mais um refutação das teses envolvendo o livre-arbítrio do homem, mas tão somente, uma exposição, com base em Romanos 8:30 da doutrina da predestinação. Esta breve exposição, feita pelo Pastor Hernandes Dias Lopes, se situa mais no campo devocional, nos fazendo perceber ou relembrar a grande obra de Deus em nossas vidas, nos elegendo e nos salvando. Muito mais que uma defesa às acusações injustas feitas a esta doutrina bíblia, no vídeo podemos revigorar e alimentar a nossa alma com esta verdade maravilhosa: Somos salvos porque Deus nos escolheu e nos livrou do inferno, através da morte de seu filho Jesus. Sempre devemos nos afeiçoar a esta palavra, e sentir toda a profundidade de seu significado.

O vídeo é uma gravação do programa Verdade e Vida, Verdade e Vida, um programa da Igreja Presbiteriana do Brasil, transmitido pela Rede TV, aos sábados, das 08h15minmin as 08h45minh. O programa é apresentado pelo Presbítero Daniel Nunes, e as devocionais são feitas pelo Reverendo Hernandes Dias Lopes. Sempre que puder, assista e seja edificado pela palavra de Deus!

Assista o vídeo:

Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd


sexta-feira, 13 de julho de 2012

Qual o significado da passagem: por que atentas tu no argueiro que está no olho de teu irmão, e não reparas na trave que está no teu próprio olho? Com a Palavra, Bispo J. C. Ryle


Destes versículos (Lucas 6:41) aprendemos que devem se esforçar por manter uma vida pura aqueles que repreendem os pecados dos outros. Nosso Senhor nos ensina esta lição por meio de uma afirmação prática. Ele nos mostra a falta de lógica da parte de uma pessoa culpar a outra por ter um “argueiro”, ou seja, algo insignificante em seu olho, enquanto ela própria tem uma “trave”, ou seja, algo enorme e formidável, em seu próprio olho.

Sem dúvida, este é uma lição que tem de ser recebida com qualificações bíblicas e adequadas. Se alguém tivesse de pregar e ensinar aos outros somente quando estivesse completamente sem falhas, não haveria ensino ou pregação no mundo. Aquele que errou jamais seria corrigido, e os ímpios nunca seriam repreendidos. Atribuir este significado às palavras de nosso Senhor fá-las colidir com o evidente ensino das Escrituras, em outras passagens.

O principal objetivo de nosso Senhor era gravar na mente de seus pregadores e ensinadores a importância de uma vida coerente. Esta passagem é um solene aviso para não contradizermos com nossas vidas aquilo que dizemos com nossos lábios. O ministério de um pregador não conquistará atenção dos ouvintes, amenos que ele pratique aquilo que ensina. Ordenação ao pastorado, graus universitários, títulos e aceitação pública de possuir sã doutrina, estas coisas não asseguram ao sermão do pastor o respeito de seus ouvintes, se a igreja percebe que ele possui hábitos pecaminosos.

No entanto, existem muitas coisas nesta lição que todos faremos bem se recordarmos. É uma lição que muitas pessoas, e não somente os pastores, devem considerar. Todos os esposos, chefes o lar, pais, professores, tutores, responsáveis por jovens, deveriam pensar com frequência sobre o “argueiro” e a “trave”. Todas estas pessoas deveriam ver nas palavras de nosso Senhor a poderosa lição de que nada influência tanto aos outros quanto a coerência. Entesouremos esta lição no nosso íntimo e não a esqueçamos.

RYLE, Jonh Charles. In: Meditações no Evangelho de Lucas Traduzido por Editora Fiel.  São José dos Campos, São Paulo: Editora Fiel, 2011. Comentário de Lucas 6, versículo s de 39 a 45, pp. 96.

Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Entre a Arca e o Dilúvio

Ao falar sobre os acontecimentos que precederiam a sua vinda o Senhor Jesus disse que seriam tempos parecidos com os de Noé. Olhando para aquela geração, e para esta que nós vivemos podemos traçar um paralelo e identificar vários pontos comuns. Observemos estas semelhanças.

As pessoas andavam desatentas         
Na época de Noé as pessoas andavam distraídas com muitas coisas. Cada um que se entregasse para os seus próprios prazeres, vivendo de forma dissoluta e inconseqüente. A humanidade bastante entretida com os seus afazeres e se preocupava apenas com suas próprias diversões e passatempos. Haviam se esquecido totalmente do seu Criador e viviam como se ele não existisse. Viviam totalmente alheios para toda a idéia de Deus.

Hoje em dia não tem sido diferente, as pessoas continuam muito distraídas com muitas coisas e não se lembram do Criador. Encontra-se tempo para tudo e para todos menos para Deus. A Bíblia diz que estes serão pegos de surpresa. A volta do Senhor será repentina e surpreendente. Ele virá como a chegada de um ladrão à meia noite.

O alastramento da decadência moral
A violência se alastrava por todos os cantos. Desde o assassinato de Caim os homens estavam com suas mãos sujas de sangue e não as lavara mais. Os corações transbordavam de ganância, inveja e ódio de modo que a vida alheia passou a ser destruída sem nenhum remorso. A bigamia se tornara prática comum e era totalmente mal todo o desígnio de seu coração. A humanidade encontrava-se em um estagio cada vez mais avançado de degradação moral. Seus corações não sentiam nenhum censo de culpa.

Com tristeza temos visto um declínio moral semelhante aos daqueles dias passados. As praticas homossexuais tem sido motivo de “orgulho” para os que se entregam a tais atos. A sociedade assiste a isto como sendo algo totalmente normal. As esquinas das cidades se tornaram verdadeiros prostíbulos a céu aberto, onde os corpos são vendidos a qualquer preço e sem qualquer pudor. O homem se entregou totalmente aos seus próprios prazeres.

O descrédito na mensagem do juízo divino
A construção da arca durou cerca de cento e vinte anos. A mensagem era muito clara, todos podiam ver aquela enorme estrutura sendo edificada pouco a pouco, mas os homens não queriam acreditar, os seus olhos estavam tapados pela incredulidade. O dilúvio foi repentino, mas ainda assim houve tempo suficiente para que todos fossem avisados previamente. “O povo não queria acreditar no que estava para acontecer, até que o dilúvio realmente veio e os levou a todos. Assim será na minha vinda”. (Mt 24.39).

Sabemos que hoje este papel de anunciar a mensagem tem sido atribuído exclusivamente a Igreja. Há dois mil anos ela tem anunciado acerca do juízo divino, mas muitos continuam a não dar credito a esta verdadeira mensagem. Eles não acreditam no juízo de Deus, pensam ser um delírio do cristianismo. O extremismo religioso em seu estágio mais avançado de insanidade. O coração humano esta petrificado, os sentimentos quando a Deus está totalmente inanimado. A mensagem está exposta, mas o mundo insiste em não querer enxergá-la.

A preservação dos fieis
Todos haviam se corrompido, mas Noé permanecia integro e justo (Gn 6.9). Ele não se deixou abalar, mas continuou firme em seu propósito acreditando na promessa de Deus. Ele venceu o seu medo, a desconfiança das pessoas, a vergonha dos zombadores e a ansiedade por ver a promessa de Deus se cumprir. Tudo parecia dizer não, mas como escreveu o autor dos Hebreus: Por meio da fé ele (Noé) tornou-se herdeiro da justiça que é segundo a fé (11.7). Que precioso exemplo de perseverança!

Da mesma forma o Senhor continua a preservar pessoas fiéis em nossa geração. Existe um povo escolhido que mesmo em dias tão caóticos espera o cumprimento da promessa dAquele que se foi, prometendo que em breve iria voltar. A fidelidade tem requerido um preço muito alto, mas ainda assim a igreja continua firme e tem preservado a sua fé. Ainda que muitos estejam se perdendo ainda existem pessoas que não corromperam neste mundo mal. Ainda existem homens que temem ao Senhor e que anelam em fazer a Sua vontade, assim como Noé.

A iminente destruição dos ímpios
No dia determinado por Deus Noé entra no grande barco com sua família além de várias espécies de animais e aquela grande embarcação é fechada (Gn7.16). Os céus escurecem e as nuvens carregadas despejam chuva como nunca antes havia ocorrido. A ira de Deus deságua sobre aquela geração incrédula. Os ímpios atordoados e assustados procuravam subir nos montes apressadamente. Aos poucos aquela enchente foi inundando totalmente a terra até que não havia mais nem um palmo de chão onde as águas tivessem alcançado. Como dizem as Escrituras: Naquela ocasião Deus destruiu completamente o mundo inteiro de homens ímpios (2Pe2.5).

Que terrível analogia se vê aqui. O grande dia se aproxima em que o céu será o palco da grande manifestação da justiça divina. Das nuvens descerá Aquele que virá com poder e grande glória. O Senhor Jesus. Todas as nações verão e o mundo todo lamentará (Mt 24.29,30) e só assim levará a sério as profecias bíblicas. Será tarde demais! Nenhum desobediente escapará das mãos do Altíssimo. Assim como Ele não poupou nenhuma pessoa nos tempos antigos fora Noé e sua família, assim será naquele dia.

A providência da salvação
            O Senhor instruiu Noé para que este construísse uma arca. Ela seria capaz de comportar toda a sua família e várias espécies de animais durante aquele período de dilúvio. Foram mais de mil dias dentro daquele barco. Enquanto o mundo desaparecia debaixo d’água eles flutuavam em segurança dentro daquela estrutura que fora minuciosamente arquitetada pelo criador e depois de muitos dias saíram todos intactos.

Igualmente ao escape que o Senhor providenciou aquela família Ele também tem providenciado a nosso escape. A nossa salvação. Jesus Cristo! Ele é a certeza de que o “dilúvio” não nos atingirá. Nele estamos bem seguros. Todos que estão em Cristo Jesus vivem para sempre e jamais serão destruídos. Fora desta Arca só há morte e desespero, mas dentro dela há vida e vida em abundância.

Como vimos, toda a humanidade encontra-se entre a arca e o dilúvio. A raça humana se restringirá a estes dois destinos: A salvação ou a condenação. A volta do Senhor Jesus se aproxima e devemos atentar para estes sinais. Não podemos ser pegos de surpresa, mas devemos aguardá-lo ansiosamente. A arca está aberta, mas sabemos que em breve será fechada por que o dilúvio está às portas.


Missionário Ericon Fábio
@ericonfabio