Os pregadores da época do Novo Testamento, os apóstolos não precisavam ir de casa em casa exortando os crentes a que viesses às reuniões. A dificuldade que os apóstolos enfrentavam consistia em mandá-los de volta para casa. Eles queriam passar todo o tempo disponível naquela atmosfera; e, quanto mais recebiam, mais queriam receber. Diariamente! Com perseverança! Não podiam manter-se afastados. Esta tem sido sempre a característica da igreja em toda época de reforma e avivamento. João Calvino costumava pregar todos os dias em Genebra. Todos os dias! E o povo tinha sede de ouvi-lo, bem como a outros pregadores. Isto também acontecia com Martinho Lutero. Sempre ocorreu em toda época da vida da igreja em que ela tem verdadeiramente agido como igreja. Minha contenção é que as pessoas não frequentam assiduamente os lugares de adoração hoje por causa dessa avaliação errônea que conduz àquele tipo incorreto de pregação. Ou a pregação está errada, ou o modo de ouvir está errado, ou, mais provável, ambas as coisas estão erradas.
Trecho do livro PREGAÇÃO E PREGADORES, de Martyn Lloyd-Jones , publicado pela Editora Fiel.
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