quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Dizer no que você crê é mais claro que dizer “calvinista”


Nós somos cristãos. Seres radicais, de sangue puro, saturados de Bíblia, exaltadores de Cristo e centrados em Deus. Nós avançamos com missões, ganhamos almas, amamos a igreja, buscamos a santidade e saboreamos a soberania. Somos completamente embriagados pela graça, quebrantados de coração e  felizes seguidores do Cristo onipotente crucificado. Pelo menos esse é o nosso compromisso imperfeito.
Em outras palavras, somos calvinistas, mas esse rótulo não é nem um pouco útil para dizer às pessoas no que você realmente acredita! Então esqueça o rótulo, se isso ajudar, e diga a elas claramente, sem evasivas e sem ambiguidade, o que você acredita a respeito da salvação.
Se eles disserem “Você é um calvinista?” diga “Você decide. É nisso aqui que eu creio…”
Eu creio que sou tão espiritualmente corrupto e orgulhoso e rebelde que eu nunca teria vindo à fé em Jesus sem a misericordiosa e soberana vitória de Deus sobre os últimos vestígios da minha rebelião. (1 Coríntios 2:14; Efésios 3:1-4; Romanos 8:7)
Eu creio que Deus me escolheu antes da fundação do mundo para ser seu filho, sem basear essa escolha em nada que pudesse haver em mim no presente ou no futuro. (Efésios 1:4-6; Atos 13:48; Romanos 8:29-30; Romanos 11:5-7)
Creio que Cristo morreu como um substituto dos pecadores para, de boa fé, oferecer salvação a todas as pessoas. Creio que ele teve um plano invencível em sua morte para obter sua noiva escolhida, a saber, a assembléia de todos os crentes, cujos nomes foram eternamente escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto. (João 3:16; João 10:15; Efésios 5:25; Apocalipse 13:8)
Quando eu estava morto em minhas transgressões, e cego para a beleza de Cristo, Deus me tornou vivo, abriu os olhos do meu coração, me deu a capacidade de crer e me uniu a Jesus, com todos os benefícios do perdão e da justificação e da vida eterna (Efésios 2:4-5; 2 Coríntios 4:6; Filipenses 2:29; Efésios 2:8-9; Atos 16:14; Efésios 1:7; Filipenses 3:9)
Estou eternamente seguro não por causa de qualquer coisa que eu tenha feito no passado, mas decisivamente porque Deus é fiel para completar a obra que ele começou – sustentar minha fé e me manter longe da apostasia, e me afastar do pecado que leva à morte (1 Coríntios 1:8-9; 1 Tessalonicenses 5:23-24; Filipenses 1:6; 1 Pedro 1:5; Judas 25; João 10:28-29; 1 João 5:16)
Chame do jeito que você quiser, isso é minha vida. Eu acredito nisso porque eu vejo isso na Bíblia. E porque eu experimentei isso. Louvor eterno à grandeza da glória da graça de Deus!
Traduzido por Daniel TC | iPródigo | Original aqui.

Intercâmbio feito por Ruan Medeiros

Comentários
6 Comentários

6 comentários:

  1. Muito boa a reflexão sobre essa questão do Calvinismo.
    Se estamos baseados na palavra de Deus, não há contradição, nem mesmo supertição. Deus deve ser o centro de nossa vontade.

    A paz do Senhor!
    www.teatroiir.blogspot.com

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  2. Calvinismo não é bíblico.

    Primeiro existem passagens que aparentemente defendem a predestinação e outras que aparentemente defendem o livre-arbítrio.

    Como disse Santo Agostinho "se um significado de um texto é obscuro, nada na passagem pode constituir-se matéria de fé ortodoxa"

    De todas as passagens usadas pelos calvinistas, a única que realmente parece ser mais complicada é a explicação de Paulo sobre a eleição em Romanos.

    No entanto podemos compreender melhor esse texto ao verificarmos que ele fala da eleição de Israel dentre outros povos e não da eleição universal.

    Aliás, Deus nunca foi exclusivista ... Ele escolheu Israel entre os povos, mas para que conforme o que foi declarado a Abraão, todos os povos vinhessem a conhecê-Lo

    Acreditar no calvinismo é acreditar que Deus criou alguns homens sem nenhuma chance de redenção... apenas para vê-los sofrer na terra e depois serem condenados ao inferno. Isso é absurdo.

    O próprio testemunho dos ditos "calvinistas" a começar por João Calvino que foi responsável pela morte de muitas pessoas (quem não lembra da santa inquisição da igreja presbiteriana inglesa?) já pesa contra a doutrina

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  3. Seus comentário são muito interessantes mesmo, por isso vou explorá-los um pouco, se me permite. Veja bem, você afirma que:

    "Calvinismo não é bíblico.

    Primeiro existem passagens que aparentemente defendem a predestinação e outras que aparentemente defendem o livre-arbítrio."

    Ora, se existem passagens que indicam haver Calvinismo, como ele não é bíblico? Deste modo, o arminianismo também não seria? Então o que seria de fato bíblico? Desenvolva essa questão de puder.

    Segunda questão, usar Agostinho para refutar Calvinismo, é a mesma coisa que utilizar-se de Hitler para desprezar o nazismo. Se quer se opor as doutrinas da graça, não recorra a Agostinho, um de seus precursores. Aliás, estar lendo este monge é um bom sinal que você está num caminho próximo às doutrinas da graça, continue.

    Terceira, Romanos realmente é um leão rodeando arminianos, e que já fisgou a muitos, mas a eleição está em efésios, nas demais cartas de Paulo e de Pedro, no livro de Atos (Creram aqueles que estavam destinados a crer e etc), enfim Apocalipse também, assim como o velho testamento. Se o calvinismo não é bíblico, a bíblia também não é. Além disto, sua interpretação de Romanos, como eleição de Israel não se sustenta.

    Quarto, ainda que não compreenda, você precisa admitir que Deus é sim exclusivista, pois faz tudo para sua glória e em beneficio de seu povo, escolhido por ele mesmo. Desde o antigo testamento é assim, visto que escolheu e se revelou a Israel, enquanto as nações pagãs foram entregues a seus pecados e ignorância. Ainda que você queira florear esta é a realidade. Você pode não aceitar esta doutrina, mas este é o Deus da bíblia, e se acha que ele é injusto, veja que Paulo o responde em Romanos. Ele é mais sábio e justo que você, não tente impor a Ele seu padrão de justiça.

    Por fim, seu argumento carece de força ao citar os problemas de João Calvino. Não irei entrar nem no mérito das acusações, mas argumento ad hominem é um atestado de falência argumentativa. Já ouviu falar em sola escriptura? Viva e isto e descubra o Deus soberano das escrituras.

    Forte abraço, anônimo.

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  4. esse é um debate longo e hoje meu tempo tá curto, mas ao longo do dia vamos ver se a gente chega em uma conclusão

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    "Ora, se existem passagens que indicam haver Calvinismo, como ele não é bíblico? Deste modo, o arminianismo também não seria? Então o que seria de fato bíblico? Desenvolva essa questão de puder."
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    Eu disse que aparentemente existem passagens q defendem as duas coisas. É o mesmo que a questão da salvação pela fé e a salvação pela fé e pelas obras. A bíblia aparentemente afirma as duas coisas.

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    "Segunda questão, usar Agostinho para refutar Calvinismo é a mesma coisa que utilizar-se de Hitler para desprezar o nazismo.
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    Usei Santo Agostinho ... às vezes uso até textos de Richard Dawkins (cientista ateu) em debates com ateus... não significa nada

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    ", mas a eleição está em efésios, nas demais cartas de Paulo e de Pedro, no livro de Atos "
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    Eu acredito que apenas romanos é um texto mais complicado (se for analisado superficialmente) na defesa do calvinismo. Demoraria muito para eu comentar aqui sobre os textos q vc citou, mas posso fazê-lo ainda hoje se vc fizer as referências

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    "Você pode não aceitar esta doutrina, mas este é o Deus da bíblia, e se acha que ele é injusto, veja que Paulo o responde em Romanos. Ele é mais sábio e justo que você, não tente impor a Ele seu padrão de justiça."
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    A revelação geral não pode ser desprezada na interpretação das escrituras.... a própria bíblia incita isso

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    " Por fim, seu argumento carece de força ao citar os problemas de João CalvinoNão irei entrar nem no mérito das acusações, mas argumento ad hominem é um atestado de falência argumentativa. Já ouviu falar em sola escriptura? "
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    Acho que foi Jesus quem disse que bons frutos saem de boas árvores e maus frutos de árvores más

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    "Forte abraço, anônimo."
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    Obrigado pela parte que me toca rsrsrsrs


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  5. Realmente, no trabalho fica difícil de debater com profundidade, mas só irei lanças uma provocação: Se você descartas os escritos de Calvino, pois "seus frutos são maus", você implicitamente afirma que os frutos de Darwking são bons ao usá-lo?

    Acho que a hermenêutica desta passagem está um pouco confusa, não? kkkk

    Vamos por parte então: como você explica a frase DEUS NÃO É EXCLUSIVISTA, diante da eleição de Israel e condenação e destruição de nações ímpias, como os edonitas, e até mesmo potências militares como o Egito, que teve um faraó com o coração endurecido pelo próprio Deus?

    OUTRA: A bíblia não se contradiz, e ela só prega salvação pela fé, o que passar disto é má interpretação. Um protestante não pode crer assim, ao mesmo que esteja falando com um católico.

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    Se você descartas os escritos de Calvino, pois "seus frutos são maus", você implicitamente afirma que os frutos de Darwking são bons ao usá-lo?"
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    Vc misturou dawkins ( e não "darwking"), com calvino e com Agostinho. Eu citei agostinho e vc disse q eu não poderia usá-lo já que ele foi precursor da predestinação. Eu retruquei que uso Dawkins, mas não necessariamente porque concordo com o ateísmo. Posso concordar com as regras de hermenêutica bíblica de agostinho sem precisar acreditar em predestinação, da mesma forma que acredito na escala de ateu total a crente total de Dawkins sem concordar com o ateísmo.

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    "como você explica a frase DEUS NÃO É EXCLUSIVISTA, diante da eleição de Israel e condenação e destruição de nações ímpias, como os edonitas"
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    O fato mais representativo do que vc escreveu foi a matança dos cananeus. Deus ordenou a morte dos cananeus incluindo as crianças e mulheres indefesas.

    Vc tem duas escolhas: 1- acreditar no Deus calvinista matador de criancinhas; 2 - fazer uma análise menos superficial da bíblia.

    Antes da matança dos cananeus temos o seguinte registro:

    "Sabes, de certo, que peregrina será a tua descendência em terra alheia, e será reduzida à escravidão, e será afligida por quatrocentos anos... e tornará para cá; porque a medida da injustiça dos Amorreus [cananeus] não está ainda cheia.” (Gn. 15.13,16)"

    Veja que esse povo não foi massacrado porque Deus resolveu que Eles seriam mortos de uma hora para outra. Deus esperou 400 anos para que a sua medida de injustiça estivesse cheia. Aqui está o Deus justo e amoroso dos arminianos. Vê-se também que após esses 4 séculos, Deus sabia que eles não se converteriam. Aliás, essa é a maior confusão: presciência x predestinação.

    Quanto a morte das crianças, que foram salvas já que foram mortas na idade da inocência, justifica-se pela necessidade de preservação espiritual de Israel. Aquelas crianças iriam transmitir as práticas perversas de seu povo para os judeus.

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    " como o Egito, que teve um faraó com o coração endurecido pelo próprio Deus"
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    De forma alguma isso favorece a doutrina dos deterministas.

    Os judeus não separavam a vontade diretiva e permissiva de Deus. "Deus endureceu o coração de Faraó" trata-se de um idiomatismo judaico que significa que Deus o permitiu apesar de poder ter evitado.
    Esse endurecimento foi uma escolha do próprio Faraó. Uma consequência dele mesmo ter endurecido o seu coração:

    "Mas endureceu Faraó ainda esta vez seu coração, e não deixou ir o povo." (Exodo 8:32)

    Deus determina o seu plano, mas não quem fará parte dele. Veja o que disse Jesus sobre Judas:

    "Em verdade o Filho do homem vai, como acerca dele está escrito, mas ai daquele homem por quem o Filho do homem é traído! Bom seria para esse homem se não houvera nascido" (Mateus 26:24)

    Analise por si mesmo o que Jesus quis dizer com esse "mas"

    O Faraó foi usado para o plano de Deus em relação a salvação dos israelitas, mas digamos que hipoteticamente o faraó tivesse se convertido ao Deus de Israel... com certeza Deus teria tirado esse do trono (talvez ele até fosse morto) e um outro Faraó, pecador, iria ocupá-lo para servir ao plano de Deus.

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    OUTRA: A bíblia não se contradiz, e ela só prega salvação pela fé, o que passar disto é má interpretação. Um protestante não pode crer assim, ao mesmo que esteja falando com um católico.
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    Eu não disse que a bíblia se contradiz e muito menos que a salvação é pelas obras. Quando foi que eu falei isso?

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