Introdução
É inverno na cidade chamada “Evangélicus City”.
Inverno pesado, como nunca se viu antes. Dias muito sombrios, em que a neve
passa dos joelhos e o vento, de tão gélido, adormece o juízo dos habitantes. As
noites estão recheadas de horas intermináveis e que parecem passar duas vezes
mais lentamente, intensificando ainda mais a sensação de dor nos ossos por
causa do frio!
Na frente das lareiras das casas da “Evangélicus
City” os moradores conversam e muitas considerações surgem sobre a situação em
que vivem. Dentre elas, algumas se destacam e outras logo são descartadas. A
pergunta que gerou essas considerações foi: como podemos ter sucesso diante das
limitações climáticas impostas pela região em que “Evangélicus City” está
fixada? Pergunta obvia e que trouxe respostas interessantes.
Pela óptica de alguns moradores de “Evangélicus
City”, seria buscar, por meio de estudos em fontes confiáveis, o
desenvolvimento tecnológico de ponta para oferecer melhor qualidade de vida,
melhorando os pontos fortes e corrigindo os fracos na educação, captar recursos
financeiros fora da cidade, descobrir recursos naturais, desenvolver o turismo,
construir boa infraestrutura e outras tantas iniciativas. Por outro lado, um
grupo de moradores propunha uma forma de atrair o sol e ponderavam que era
necessário estar mais perto da linha do equador. Outro grupo propunha a feitura
de uma grande fornalha, com metragem apocalíptica, a fim de diminuir a
quantidade de neve e frio.
Essas duas últimas respostas ou propostas foram as
mais aceitas por serem exequíveis. No entanto, a primeira proposta seria
inexequível!
O sucesso almejado pelos habitantes de “Evangélicus
City” é comovente, expressa um desejo de fazer dar certo e, munidos de boa
intenção, batalhavam pela vida bem sucedida numa região inóspita do planeta.
Diante dessa ficção ficamos com a clara sensação de estarmos diante dos tão
temidos equívocos bem intencionados. A boa intenção nesse período de
individualismo ou absolutização do subjetivo gera uma gama de seres humanos
ensimesmados e mimados, com erros óbvios de análise, de resposta e
praticabilidade. Faltou aos cidadãos de “Evangélicus City”, em sua maioria, uma
visão correta, uma análise realista, uma resposta adequada e uma prática sadia
por um simples motivo, havia uma amorosa boa intenção, todavia a boa intenção
não basta. Faltou-lhes entendimento, referencial correta.
Notando as respostas propostas e as que foram mais
aceitas, e tidas como exequíveis, obviamente há um caso de acefalia coletiva.
Classificaria tais soluções como desesperadoras e desacreditadoras da raça
humana. Parece o absurdo dos absurdos propor atrair mais sol, mais proximidade
da linha do equador ou criar uma fornalha gigante em proporções apocalípticas.
Ainda mais boquiaberto fico diante da inépcia dos que preferiram essas
propostas em detrimento da primeira. Os asnos ficariam envergonhados!
Perguntas que não podem ficar sem resposta.
Por que, então, não contraímos a vergonha congênita
dos asnos, que estão corados de vergonha, diante da situação do evangelicalismo
brasileiro, que mais parece uma cosmovisão romanista do que
bíblico-reformada?
Onde, portanto, se revela o caminho de cegueira
espiritual de grupos religiosos que não têm seguido o Evangelho, ainda que
pensem estar? Onde estão as fontes de nossas considerações e ponderações como
igreja? Será que não estamos fazendo as mesmas coisas que os cidadãos da
“Evangélicus City”?
Algumas considerações se fazem necessárias para
propor uma resposta:
1. A grande
anciã por papado.
O Papa Francisco I esteve no Brasil e desferiu uma
série de pronunciamentos ao povo brasileiro. Ele também deixou, por meio de
suas atitudes, vários discursos que propõem claramente uma teologia
esquerdista. O que poucos observaram em seus discursos foi a ausência de Bíblia
– chegava a ser um silencia ensurdecedor! Ele não abriu a Bíblia e expôs um
texto uma única vez! Muito se falou sobre sua humildade, sua abstinência de
bens materiais e o quanto se mostrou identificado com o povo brasileiro,
inclusive conquistando muitos seguidores evangélicos. No entanto, justamente
por causa de nossa cosmovisão ou paixonite romanista, não obversamos que é
justamente essa instituição que se levanta contra Cristo há séculos.
O Papa, segundo a teologia católica, é infalível
quando defini, de acordo com o seu ministério, a fé e a prática do
cristianismo. Nós cremos, há muitos séculos, que somente a Bíblia deveria ser
autoridade infalível na igreja e que somente a Bíblia poderia determinar fé e
moral aos Cristãos. O sexto parágrafo do capítulo 25 da Confissão de fé de
Westminster nos ensina: “Não há outro
Cabeça da Igreja senão o Senhor Jesus Cristo. Em sentido algum pode ser o papa
de Roma o seu cabeça, senão que ele é aquele anticristo, aquele homem do pecado
e filho da perdição que se exalta na Igreja de Cristo e contra tudo o que se
chama Deus”.
A autoridade de um ministro só é legítima quando
está submissa à Palavra, segundo a genuína doutrina dos apóstolos que tem sido
transmitida ao logo dos séculos. Nas igrejas reformadas a Palavra não é de
particular interpretação. Em seus pontos cardinais, é elucidada pelos credos e
confissões produzidos pela Igreja Cristã ao longo dos séculos. Isso quer dizer
que em dois pontos divergimos essencialmente dos papistas: primeiro, não
aceitamos a autoridade de um homem sobre todos os cristãos de forma infalível
e, segundo, não aceitamos a autoridade de um homem sobre todos os cristãos
dando ordenações sobre a fé e a moral dos mesmos.
O evangelicalismo tem produzido bispos, apóstolos,
paipostolos, patriarcas, semiarcanjos e pastores que estão extrapolando até
mesmo o papado. Esses homens são dominadores de suas igrejas. Eles controlam de
forma absoluta, e nem mesmo os papas mais terríveis da história, puderam
alcançar tal poder. Obversando o texto da Confissão, a conclusão é clara: esses
tais pastores, bispos ou patriarcas, os nossos Papas, usurpam pela exaltação de
si mesmo e pela substituição de Cristo por eles, o lugar de Jesus Cristo na
igreja - isto é, eles também têm o espírito do anticristo (1Jo 2: 18 e 22). E
como se não bastasse, massas inteiras de frequentadores de igreja, seguem, sem
notar ou se incomodar, tais líderes. O pior não é isso, o pior é que o fazem em
detrimento de Jesus Cristo!
2. O culto
idolatra.
O segundo mandamento tem sido esquecido por muitas
igrejas no Brasil. Jesus, Deus ou o Espírito Santo estão sendo tocados,
cheirados, mentalizados e ensinados por meio de uma imagem criada pela nossa
imaginação – seja materializada ou simplesmente imaginada. A pergunta 109 do
Catecismo Maior de Westminster nos ensina: “Quais são os pecados proibidos no
segundo mandamento? Os pecados proibidos
no segundo mandamento são - o estabelecer, aconselhar, mandar, usar e aprovar
de qualquer maneira qualquer culto religioso não instituído por Deus; o fazer
qualquer imagem de Deus, de todas e qualquer das três pessoas, quer
interiormente no espírito, quer exteriormente em qualquer forma de imagem ou
semelhança de criatura alguma; toda a adoração dela, ou de Deus nela ou por
meio dela; o fazer qualquer imagem de deuses imaginários e todo o culto ou
serviço a eles pertencentes; todas as invenções supersticiosas, corrompendo
oculto de Deus, acrescentando ou tirando dele, quer sejam inventadas e adotadas
por nós, quer recebidas por tradição de outros, embora sob o título de
antiguidade, de costume, de devoção, de boa intenção, ou por qualquer outro
pretexto; a simonia, o sacrilégio; toda a negligência, desprezo, impedimento e
oposição ao culto e ordenanças que Deus instituiu.”
Fica cada vez mais difícil participar de um culto
onde se adore a Deus, mediado por Jesus Cristo, ensinado pelo Espírito Santo,
pela fé. Estamos sendo ensinados pelas músicas e pregações a tocar, sentir,
cheirar, existencializar, experimentar ou provar. E mais um ingrediente que se
soma a isso, pois em nossas músicas litúrgicas, Deus não tem sido mencionado
fora de nossas experiências. Normalmente, fala-se de Deus quando Ele nos toca,
nos molda e nos fortalece a prosperar! Raramente cantamos os atributos de Deus.
Atipicamente cantamos o que Deus fez pela coletividade. Tem estado fora de
questão cantar na primeira pessoa do plural. Os cultos públicos são cada vez
mais expressões de uma invencionice humana, escrava do novo ou do tradicionalismo
e cheios de coisas atrativas aos homens. Os lugares de culto pelo Brasil estão
cada vez mais cheios de pessoas que não sabem o que fazer diante de Deus e usam
suas boas e sinceras intenções para adorar a Deus; o pior é que isso não basta!
A verdade é que cultuamos numa situação, hoje, bem
pior do que a dos católicos romanos! Eles cantam a Deus, a Jesus, ao Espírito
Santo e à Maria e outros santos. Nesses cânticos, normalmente, se fala do que é
elogiável nesses personagens. Eles estão adorando o que está fora deles. Os
chamados evangélicos no Brasil têm adorado a si mesmos de forma descarada, sem
vergonha alguma, sem pudor e discernimento.
3. A esperança.
Esse é um diferencial do Evangelho de Jesus Cristo.
Há vivida confiança na esperança de vida eterna (At 24: 14-15; Rm 5: 5; 8:
24-25; 1Co 15: 19). Hoje, quando fazemos uma pesquisa entre os evangélicos no
Brasil, descobrimos que a maioria não sabe se será realmente salvo da
condenação eterna ou não sabe o porquê será salvo da infernal condição de
condenado (Hb 10: 23).
Ora, a teologia católica é justamente essa. Para
eles ninguém pode dizer convictamente que será salvo da condenação eterna. E os
evangélicos têm crido similarmente e tem exposto isso de quatro formas: 1.
Crendo e ensinando sobre o Evangelho de forma muito deficiente ou errada. 2.
Vivendo de forma indigna o Evangelho e por isso leviana; e mesmo assim se
publicando conhecedor do Evangelho. 3. Se declarando não convicto da esperança
de vida eterna. 4. Dizendo que está em busca dessa convicção por meio das obras
da lei evangélica no Brasil.
Quando ligamos nossas TV’s e rádios logo observamos
que o Evangelho Bíblico não tem sido pregado! Há raras exceções! Bastava ouvir
uma única exposição das Escrituras e depois comparar com o conteúdo e forma de
apresentação das demais para chegarmos a essa conclusão. Esses tais pastores,
cantores, cantoras e pastoras estão se comportando como falsos profetas,
mestres e guias. O que mais chama atenção é ver que, em detrimento da verdade,
o ibope dessas pessoas no meio evangélico é altíssimo! Desfrutam de grande
fama! O conteúdo do que ensinam, de longe passa pelas Escrituras e mesmo assim
são ovacionados pela nossa inclinação papista, idolatra e, por fim, desapegada
da verdade!
E é aqui que está a razão das duas outras
observações feitas acima. Ora, como esse povo poderá reconhecer verdadeiros
pregadores, pastores, presbíteros ou diáconos se eles não conhecem o Evangelho?
Ora, será que foram convertidos? Como
conhecerão o Evangelho e se converterão dos seus maus caminhos, se a eles não
foi pregada a Palavra de Cristo (Rm 10: 13-17)? Sabemos que essas coisas que se
discernem espiritualmente (1Co 1: 18; 2: 14; 2Co 4: 3-6), não conhecidas e
cridas pela força ou engenhosidade humana. É o Espírito com a Palavra que convence
o homem! A doutrina, assim, de nosso Senhor Jesus Cristo, precisa ser pregada
para que exista fé verdadeira e havendo fé verdadeira se conhecerá e se
prestará culto verdadeiro. Para se prestar culto verdadeiro é necessário,
indispensável, essencial que se conheça o Evangelho, pois sem ser salvo não se
pode prestar culto aceitável a Deus.
O que tem a esperança de herdar a vida eterna não se
deixará levar por muito tempo por essas coisas que têm constituído as
pregações, os ensinos e sido instrumento de motivação, crescimento e
conformação de muitas igrejas.
As respostas
Parece que vivemos um dos momentos mais frios
espiritualmente de nossa história como Igreja Neotestamentária. Ainda que se
propale que este é o momento de maior avivamento da história e ele acontece
aqui no Brasil, os sinais, no entanto, depõem no sentido oposto se
interpretados pela óptica das Escrituras.
Normalmente, muitos falam mal da
Idade Média e em muitos casos sem discernimento, pois a nossa geração está numa
condição muito pior. Vejamos se não: no final da Idade Média foi criado o dogma
da indulgência e com ele se oferecia a oportunidade de abrandamento ou até
mesmo a total exclusão de qualquer castigo intermediário entre o céu e o
inferno – o purgatório. Trocando em miúdos, isso quer dizer que as pessoas
compravam perdão e assim a possibilidade de estar com Deus. Essa pregação
certamente não faria sucesso em nossos dias e entendo que não seria pelo motivo
que temos em mente. A pregação que tem funcionado é aquela que ensina os crentes
a determinar bênçãos para as situações do agora e não a respeito de coisas do
por vir. Esse tipo de pregação tem feito um sucesso que até os mais carrascos
inquisidores e vendedores de indulgências se sentiriam envergonhados.
Logo, é evidente por meio deste
único e simples exemplo que não vivemos um avivamento. O evangelho ensinado e
que está em voga ou desfrutando de muita aceitação não é o Evangelho!
Essencialmente a negação do Evangelho na Idade Média e a rejeição ao Evangelho
de Jesus Cristo hoje é a mesma, mesmíssima! Todavia, há diferenças que
assombram, pois, mais do que nunca, estamos a observar a desenfreada opção por
coisas ainda mais descaradamente ímpias e infernais. Mais do que em outros
momentos, desfrutamos do infortúnio de presenciar multidões “evangélicas”
optando pela opção de negar o Evangelho – a verdadeira forma de prosperar
enquanto pessoa e também na condição de grupo.
Os nossos antepassados ouviram dos
apóstolos, os mesmos transmitiram a homens fieis e esses homens com muito esforço
e sangue passaram às gerações a sã doutrina. Hoje uma geração inteira se julga
mais bíblica, mais sábia, mais justa e mais humilde do que as anteriores e
estão propõe reinventar a roda. Pregam como novidade e ensinam como vanguarda,
contudo, não passa de heresia velha sob título novo e linguagem
desconstrucionista.
Sim, sim, invariavelmente sim.
Infelizmente sim, é isso mesmo! Nós estamos fazendo a escolha absurda,
estúpida, desqualificadora, abestalhadora, emburrecedora ou amalucada mesmo,
pela solução ou pelo caminho que nos leva a ruína. Se depender dos caminhos que
temos trilhado enquanto igreja evangélica brasileira, fatalmente pereceremos.
Entendo que a Igreja de Jesus
Cristo jamais acabará, perecerá, será estúpida a esse ponto de escolher o
autoenforcamento. No entanto, igrejas locais, que durante gerações, até,
clamaram genuinamente pelo nome do Senhor podem definitivamente colher o que
plantaram e assim serem rejeitadas pelo Senhor Jesus. É certo que se o Cabeça
da Igreja sempre terá um povo que chamará pelo seu precioso nome. É certo
também que o Cabeça da Igreja não precisa de qualquer porção de seres humanos
para que sua obra continue a alcançar povos, nações, etnias e línguas de sobre
a face da terra. Aos eleitos, dentre todos os povos, Deus suscitará herança.
Portanto, assim como as igrejas do
passado, que presentemente não existem mais, tal como a igreja de Eféso, na
Ásia Menor, plantada pelo apóstolo Paulo no primeiro século da era cristã,
pastoreada por ele por mais de dois anos, que posteriormente foi pastoreada por
Timóteo, que recebeu três cartas do apóstolo Paulo (Efésios, 1Timóteo e
2Timóteo), que entre os seus presbíteros pode-se contar com a presença do
apóstolo João e que depois, por fim, recebeu uma carta do Senhor dos candeeiros
dizendo que os membros daquela igreja deveriam voltar ao primeiro amor, pois se
não fosse assim removeria o candeeiro, ou seja, a igreja deixaria de existe ali
(Ap 2: 5), hoje as igrejas locais, de uma região ou até mesmo de um país podem
degringolar na fé e finalmente fechar as suas portas – abraçando outra fé. A
região da Turquia é principalmente mulçumana hoje em dia, no passado era
principalmente cristã.
Conclusão
A boa intencionada busca pelo crescimento, sucesso e
proclamação das atividades da igreja ao mundo tem proporcionado um emaranhado
de confusões. A igreja passou a existir por causa de Cristo e em Cristo ela
deve viver. Sua diretriz deve ser buscada em Cristo e não se pode almejar tal
direção a partir de mentes e corações comprometidos e apaixonados por coisas
não bíblicas ou que não partem de pressupostos bíblicos.
Precisamos de um retorno às Escrituras, à oração, ao
arrependimento, ao compromisso com a Igreja de Jesus Cristo e com o próprio
Cristo Jesus da Igreja. As igrejas locais estão revelando uma cosmovisão
romanista quando estão planejando, almejando, “sonhando com o futuro da
igreja”, propondo soluções aos problemas e na prática revelando o que creem. A
começar pelas nossas crenças, se estendendo em nossos métodos e findando em
nossas práticas, temos ultrapassado o catolicismo romano medieval em muitos
pontos.
Isso se deve em primeiro lugar à nossa paixão em
comum pela autonomia, depois à nossa abstinência de doutrina bíblica, à nossa
escassez de compromisso com a oração, ao ardoroso comprometimento com os
enfadonhos cultos tradicionalistas ou devoção aos cultos cheios de
invencionismo que mascara, assim como o tradicionalismo, a nossa impiedade, a
nossa permeabilidade a santidade, a nossa estúpida teimosia em insistir
querendo viver por nós mesmo, por nossos motivos. Voltemos ao Evangelho!
Três conselhos fundamentais e que certamente nos
ajudam a “espantar” a cosmovisão romanista que assola o evangelicalismo
brasileiro:
1.
Precisamos
conhecer mais o Senhor Deus Eterno. Conhecê-lo em Seu Filho e guiados pelo
Espírito Santo. O Espírito conduz a Cristo pela Palavra. Cristo conduz a Deus e
o Pai testifica do Filho. Precisamos os conhecer.
2.
Precisamos
conhecer a nós mesmos. E é na medida em que conhecemos a Deus, que nos conhecemos
de verdade, de fato, de direito, apropriadamente – redentivamente. Quando
conhecemos a nós mesmo, passamos também a perceber ainda mais a grande
diferença entre nós e Deus, proporcionando, assim, mais conhecimento de Deus,
que promove ainda mais conhecimento de nós mesmo. É um ciclo retroalimentado pela
justiça de Cristo.
3.
Precisamos
conhecer a Palavra, participar dos sacramentos corretamente, endossar com santo
temor a disciplina eclesiástica e nos dedicar a oração. Viver como Igreja de
Jesus Cristo e não como igreja local. Viver como igreja local só é legítima
quando se é Igreja de Jesus Cristo. O culto precisa voltar a ser
Cristocêntrico! Precisa voltar a ser Teocêntrico! Precisa voltar a ser
Espiritocêntrico! Como eles nos ensinaram.
Deus nos abençoe com entendimento e discernimento.
Lembrando sempre: O princípio da sabedoria é o temor ao Senhor.
Abraço fraterno,
Rev. Renan de
Oliveira
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