No Novo Testamento, não
temos uma palavra que signifique pregar para o perdido e outra que signifique
pregar para o salvo. Temos que nos livrar da ideia de que existe dois tipos de
pregação: uma que é adequada ao não convertido e outra que é conveniente para o
convertido. De agora em diante temos de rejeitar o pensamento de que pregar
para o perdido e pregar para o salvo são dois fenômenos distintos. Não devemos
estabelecer uma divisão entre um tipo e outro de pregação. Toda pregação é uma
proclamação da salvação (no pleno sentido desse termo) a homens e mulheres,
rapazes e moças. É verdade que a audiência pode ser constituída de pessoas
muito diferentes. É verdade que os não-convertidos e os convertidos não têm as
mesmas necessidades. Portanto, é verdade que a maneira como a Bíblia é aplicada
pode variar consideravelmente. Mas não é verdade que a pregação ministrada aos
não convertidos possui uma natureza diferente da pregação apresentada aos
convertidos. A ideia de que há dois tipos distintos de pregação (e de que
algumas pessoas são boas para um tipo de pregação; e que outras pessoas são
boas para outro tipo de pregação) está impedindo as pessoas de todos os lugares
a entenderem o que é a verdadeira pregação.
OLYOTT, Stuart. In:
Pregação pura e simples. Traduzido por Francisco Wellington Ferreira. São José
dos Campos, SP: Fiel, 2010. 18 p.
Ericon Fabio
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