quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Em Meio às Mudanças

“Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece.
Nasce o sol, e o sol se põe, e apressa-se e volta ao seu lugar de onde nasceu.
O vento vai para o sul, e faz o seu giro para o norte; continuamente vai girando o vento, e volta fazendo os seus circuitos.
Todos os rios vão para o mar, e contudo o mar não se enche; ao lugar para onde os rios vão, para ali tornam eles a correr.
Todas as coisas são trabalhosas; o homem não o pode exprimir; os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir.
O que foi, isso é o que há de ser; e o que se fez, isso se fará; de modo que nada há de novo debaixo do sol”.
                                                                                                                                        Eclesiastes 1:4-9

                A vida é cheia de mudanças. Algumas delas são frutos de nossos esforços e orações e outras nos são impostas, sem nenhuma preparação, sem nenhum aviso, sem nenhuma perspectiva.

                Ao nos depararmos com momentos em que as mudanças parecem fugir ao nosso horizonte de perspectiva, devemos lembrar que há um Pai, cuja a órbita celestial está sob sua custódia, e que nada lhe passa desapercebido.

                Como lemos acima, no 1º capítulo de Eclesiastes, “nada há de novo debaixo do sol” porque Deus tem o controle de tudo. Desde as gerações, passando pelos ciclos da natureza, tudo é domínio Dele, inclusive nós mesmos.

                As turbulências, as mudanças, as transições, tudo em nossa vida deve ser encarado com a certeza de que não estamos sós, não estamos à deriva, não estamos jogados ao acaso ou ao caos. Nós temos um Rei. Um Rei glorioso e poderoso que nos ama e que zela pelo bem dos seus filhos. Um bom pastor que não deixa nenhuma ovelha para trás (João 10:16).

                Sendo assim, devemos confiar as reviravoltas da nossa vida nas mãos Daquele que nos conhece desde antes de sermos gerados. Daquele que deve ser o nosso porto seguro em meio às fortes ondas. Nessa certeza, do amparo incessante de Deus, é que o salmista afirma: “O Senhor é a minha força e o meu escudo; nele confiou o meu coração, e fui socorrido; assim o meu coração salta de prazer, e com o meu canto o louvarei” (Salmos 28:7).

                O coração que confia às mudanças ao Pai será socorrido diante das adversidades e o louvará pela alegria de sua benignidade. Tenhamos a certeza que descansamos nas mãos daquele que nos diz: “Não se vendem dois passarinhos por um ceitil? e nenhum deles cairá em terra sem a vontade de vosso Pai. E até mesmo os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Não temais, pois; mais valeis vós do que muitos passarinhos” (Mateus 10:29-31).


Andrea Grace

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