Em todas estas coisas, porém,
somos mais que vencedores, por meio daquele
que nos amou. ( Rm 8.37)
Sabemos de muitas
batalhas que perduraram durante anos. Temos por exemplo, a Guerra dos Cem Anos,
como ficou conhecida a disputa entre Ingleses e Franceses no século XIV. Este é
o combate mais duradouro relatado pela História. Nós cristãos também participamos
de um prolongado conflito, só que espiritual. O seu tempo de duração se estende
durante toda a vida do crente neste mundo. O seu objetivo não é outro, senão,
vencer.
Diferentemente dos
sangrentos conflitos que marcam as guerras entre os seres humanos, nossa luta
não é contra o sangue nem a carne (Ef 6.12). Nossos inimigos são espirituais e
não usam armas físicas ou químicas para guerrear. É preciso estarmos atentos
para resistirmos às investidas dos opositores, que são muitos.
O mais sagaz de todos é
o diabo. Ele anda ao derredor dos crentes, procurando tragá-los no momento
oportuno. O astuto Satanás não descansa até que tenha alcançado seu propósito de
tombar os seguidores de Cristo; a natureza pecaminosa também é um temível opositor
do cristão. Na verdade esta é a única batalha em que o guerreiro luta contra si
mesmo. Quão tenebroso é saber que o perigo vive mora dentro de nós; ainda
existe o Mundo com seu sistema maldito que domina este século. Com seus muitos
intentos, tenta abater a fé dos eleitos. Que terríveis ataques tem de enfrentar os soldados
de Cristo.
Os muitos inimigos e as
diversas batalhas ora vencidas, ora perdidas trazem exaustão para o valente
guerreiro. Nem sempre o crente está forte o suficiente para enfrentar a peleja.
É provável que durante sua trajetória ocorra alguma derrota. Os valentes de Deus
também podem experimentar momentos de fracasso, como de vários grandes homens
da Bíblia: Noé, Abraão, Sansão, Davi... Tropeços, infelizmente acontecerão na
caminhada, trazendo muitas angústias para o servo de Deus.
Graças a Deus, que nos dá a
vitória por intermédio de nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Co 15.57)
Quem poderá ajudar este
pobre aflito, fraco e debilitado, que não aguenta mais lutar? Como vencer esta
guerra que não dá tréguas? Qual o cristão que por mais fiel que seja poderia
vencer as investidas dos inimigos de sua alma? Será que há algum super crente,
forte o bastante para resistir firme até o fim sem o auxílio do seu Senhor? Não
há.
Se contássemos com a
força do nosso braço, há muito que já teríamos sido totalmente destruídos. Mas
graças a Deus, que por intermédio de Cristo nos socorre em tempo oportuno e não
permite a nossa derrota. E quando o impiedoso oponente velozmente se aproxima
para aplicar o último golpe de espada e sacramentar a nossa derrota, Cristo, o nosso
General, intervêm e nos garante a vitória que Ele mesmo já conquistou na cruz
do Calvário. Aleluia! Não há nada que possa ameaçar nosso triunfo.
Qual motivação maior
precisamos para lutar, senão, esta maravilhosa garantia do Cordeiro:
Ao
vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci
e me sentei com meu Pai no meu trono. (Ap 3.21)
Ele venceu! O Leão da
Tribo de Judá destruiu todos os nossos adversários para que triunfássemos com
ele na glória do Pai. Nenhum adversário foi páreo para o Filho de Deus. Não importa
quão árdua esteja sendo esta batalha, perseveraremos firmes nesta carreira. Ao
findar que logo se aproxima haveremos de receber as honras preparadas para os
fiéis combatentes. Sigamos firmes porque já somos mais que vencedores, em
Cristo Jesus.
Ericon
Fábio
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