Bíblia, sob a inspiração do Espírito Santo, revela que Deus criou o homem, e criou a mulher como sua auxiliadora idônea, isto é, à altura dele (Gn 2.20-22). A diferença é de funções. A chefia atribuída ao homem na Bíblia não é desonrosa – como não é desonrosa a submissão da igreja cristã a Cristo. E este exerce sua chefia com amor sacrificial. Esse amor sacrificial é exigido do marido cristão. Leia com atenção
Efésios 5.25 e 28.
Depois da entrada do pecado no mundo é que o machismo prevaleceu, se bem que nem sempre, nem em toda parte. Existiram sociedades matriarcais... E eu conheci mulheres machistas. Todo esse desequilíbrio foi causado pelo pecado. Na Bíblia, apesar da distinção de funções que dão a aparência de inferioridade da mulher, na realidade a mulher é tratada com consideração e respeito. E quando surgiram mulheres capazes, não foram impedidas de projetar-se na sociedade. Exemplos disso vemos em Débora, que governou Israel como juíza e autoridade máxima (Jz 4.4,5); Abigail, que foi superior a seu marido Nabal. Num impasse criado entre Davi e Nabal, a prudência e a habilidade de Abigail conquistaram a admiração de Davi e o
demoveram de destruir sua família (1Sm 25); Ester, escrava judia, tornou-se rainha e arriscou sua vida para impedir a destruição de seu povo (Et 4 e 7); e Priscila, descrita como mulher cristã, firme na fé e na doutrina, foi capaz de, com seu marido, ensinar a um pregador melhor doutrina (At 18.26). Ademais, com seu marido, Priscila arriscou sua vida para proteger a do apóstolo Paulo (Rm 16.3,4).
O feminismo exacerbado causa tanto mal como o machismo e contribui para que este seja mantido. Li um artigo de uma escritora americana declarando que é uma ilusão pensar que não existe mais machismo. Esse pode assumir outras formas, mas existe. Os grandes problemas morais, sociais e interpessoais seriam resolvidos se as pessoas e os casais levassem a sério a Palavra de Deus. Só para citar uma passagem, vejamos o que diz Efésios 5.15-24: “...vede prudentemente como andais, não como néscios e sim como sábios. Por esta razão, não vos torneis insensatos, mas procurai compreender qual a vontade do Senhor. E não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito, falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais, dando sempre graças por tudo a nosso Deus e Pai, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, sujeitando-vos uns aos outros no
temor de Cristo.
Os machistas (homens ou mulheres) não representam o vero e real cristianismo. O marido machista, tirânico, perde o direito de exercer a chefia do lar. Na igreja cristã fiel não há machistas – não há tiranos. Nem entre os pastores e demais oficiais, nem entre os demais membros da igreja. Não se faz acepção, muito menos ação desmoralizadora, entre homem e mulher. Concluo transcrevendo Gálatas 3.28:“...todos quantos fostes batizados em Cristo, de Cristo vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo em liberto, nem homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus”.
FONTE: Jornal Brasil Presbiteriano, ano 55, edição nº 704, Julho de 2013, p. 19.
FONTE: Jornal Brasil Presbiteriano, ano 55, edição nº 704, Julho de 2013, p. 19.
Rodrigo Ribeiro
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