Paulo
disse isto: “[Deus] Nem é servido por mãos humanas como se de alguma coisa
precisasse” (At 17.25). Isto não é admirável? Deus não precisa de você. E
certamente não precisa de mim. Ele não precisa de nossas bandas de louvor. Isso
não é como se Deus chegasse à tarde de quinta-feira e começasse a dizer: “Oh!
mal posso esperar até domingo quando os rapazes darão um show com aquelas
guitarras novamente. Estou me sentindo tão sozinho. Preciso ser estimulado
aqui”. Ele não precisa de nossa adoração. Não precisa de nosso dinheiro. Não
precisa de nós. Não precisa de nada. Na eternidade passada, antes que qualquer
coisa, Deus estava lá; e ele era totalmente cheio de gozo e contentamento.
Mesmo naquele tempo ele era um Deus amoroso, porque na complexidade da unicidade
de Deus [...], o Pai amava o Filho [...]. Havia uma distinguinbilidade em Deus.
Ele não criou os homens porque estava sozinho e pensou: “Meu trabalho como Deus
será mais agradável se eu fizer um ou dois portadores da minha imagem que
afaguem de vez quando”. Ele não precisa de nós. [...]
Não
me entendam mal: o fato de Deus não precisar de nós não significa que ele não
nos corresponda, que não se deleite em nós, que não se satisfaça em nós. Ele
nos corresponde, mas faz isso não motivado por alguma necessidade intrínseca em
seu ser ou caráter, e sim por total determinação de suas perfeições e vontade. Deus
interage conosco não porque não prevê o futuro ou deixe as coisas saíres do
controle ou por ter renunciado sua soberania ou nunca tenha sido soberano ou
seja psicologicamente debilitado ou necessite de algo – antes, é motivado pelas
perfeiçoes de tudo que ele é, com todas as suas características e atributos.
Ele sempre corresponde em harmonia com seus atributos. Ele nunca é menos do que
Deus.
CARSON,
D. A. In: o Deus Presente. Traduzido por Francisco Wellington Ferreira.
São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2012. Capítulo 03: O Deus que
escreve seus próprios acordos, pp. 66.
Rodrigo
Ribeiro
@rodrigolgd
Nenhum comentário:
Postar um comentário