A verdade esta sofrendo ataques
intensos, e há poucos guerreiros corajosos dispostos a lutar. Quando estivermos
em pé diante do tribunal de Cristo, os crentes da presente geração não poderão
justificar a sua apatia, queixando-se de que a luta no conflito pela causa da
verdade parecia “sobremodo negativa” para o tipo de cultura a qual vivíamos- ou
afirmando que as questões eram meramente doutrinárias” e, portanto, não valiam
o esforço.
Lembrem-se de que em Apocalipse 2
e 3, Cristo repreendeu as igrejas que toleravam falsos mestres em seu meio
(2.14-16, 20-23). Cristo elogiou especificamente a Igreja de Éfeso por haver
examinado as alegações de certos falsos apóstolos e tê-los desmascarado como
mentirosos (2.2). As igrejas têm o nítido dever de guardar a fé e agir contra
os falsos mestres que se infiltram nelas o próprio Cristo exige isto.
Ao mesmo tempo, precisamos notar,
com cuidado que, uma defesa polêmica da fé não é, de modo algum, garantia de
uma igreja saudável, e muito menos, de um cristão saudável. Cristo também
repreendeu os crentes doutrinariamente sadios de Éfeso por abandonarem o seu
primeiro amor (Ap 2.4). Por mais vital que seja o nosso alistamento na guerra
pela verdade e na batalha pela nossa fé, mais importante ainda é lembrarmos por
que estamos lutando- não meramente pela emoção de vencermos um inimigo ou
ganharmos um argumento, mas por causa do amor genuíno a Cristo, que é a
encarnação viva e dinâmica de tudo quanto considerarmos verdadeiro e digno de
lutarmos em seu favor.
Macarthur, John. In: A guerra
pela verdade. Traduzido por Gordon Chown. São José dos Campos, SP: Editora
Fiel, 2008. pp. 27, 28.
Por Ericon Fábio
Excelente !
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