O remorso produz morte, o arrependimento
vida (2 Co 7.10). O arrependimento leva o homem a fugir não apenas das
conseqüências do pecado, mas sobretudo fugir do pecado. O pecado é o pior de
todos os males. Por isso, precisa ser evitado, repudiado e odiado com
veemência. Todos os outros males são temporais e acabam-se com a morte. O
pecado não termina com a morte, pois suas conseqüências terríveis vão ser
sofridas por toda a eternidade. O pecado, portanto, atenta contra o nosso maior
bem no tempo e na eternidade. O pecado é pior do que a pobreza, do que a doença
e do que qualquer tragédia que possa nos advir. O pecado é pior do que a morte,
porque todos esses males não podem nos afastar do amor de Deus, mas o pecado
nos separa de Deus (Is 59.2). O pecado atrai a ira de Deus (Rm 1.18). No pecado
não há bem algum. Por isso a Bíblia nos ordena a resistir o pecado até o sangue
(Hb 12.4). É melhor morrer do que pecar. Jesus disse: “Se o teu olho direito te
faz tropeçar, arranca-o e lança-o de ti; pois te convém que se perca um dos
teus membros, e não seja todo o teu corpo lançado no inferno. E, se a tua mão
direita te faz tropeçar, corta-a e lança-a de ti; pois te convém que se perca
um dos teus membros, e não vá todo o teu corpo para o inferno.” (Mt 5.29,30). Jesus
sentencia ainda: “Qualquer que fizer tropeçar a um destes pequeninos que crêem
em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de
moinho, e fosse afogado na profundeza do mar” (Mt 18.6).
É por isso que há um brado divino em
toda a Bíblia ao pecador: “Arrependei-vos!” Os portais celestiais só se abrirão
para os arrependidos.
Lídia Santos
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