quarta-feira, 30 de maio de 2012

A Verdadeira Luz do Mundo


Luz. O que seria do mundo sem luz? Viveríamos todos em um breu total, cegos diante do nada. Tropeçando, caindo, sem reconhecer, sem distinguir, sem enxergar.  Talvez nunca saibamos o que é a escuridão completa porque, nem a noite, possui escuridão total.

No mundo encontramos vários tipos de luzes: há aquela luz fraquinha do abajur ao lado da cama, que acompanha o nosso sono; há a iluminação pública que serve a todos os cidadãos; temos as luzes multicoloridas dos refletores que animam festas e eventos; há a luz das estrelas, luz que irradia o poder do Pai, que ilumina o céu, tornando-o mais belo, menos escuro.

E, apesar de tão importantes para tornar possível a nossa produtividade e a nossa vida noturna, todas as luzes citadas estão fadadas a apagar-se. Um dia terão que ser trocadas ou, até, dispensadas de sua utilidade.

Como viver, então, num mundo sem luz? Que triste sina seria viver tateando nas sombras! Mas, Deus nos dá uma boa nova. Uma certeza de que nunca viveremos nas trevas. Certeza essa que nos é assegurada pela afirmativa: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8:12). Jesus nos assegura uma seara contínua na luz e essa é uma luz que não se apaga. Um raio que está a nos guiar e não nos abandona. Não nos deixa cair. Não desvanece jamais, mesmo quando nossos pés estão demasiadamente feridos para continuar a jornada, a luz de Deus nos inspira a prosseguir. Pois uma vida que é guiada pela luz de Deus, é uma vida plena. E não só isso, uma vida eterna.

Deus nos dá uma vida nova, assim que morremos para a vida terrena, e nos guia por ela, sendo Ele a nossa bússola, o nosso discernimento e a nossa orientação de como caminhar: “Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo” (João 11:9). Nesse sentido, passamos a ser também uma centelha dessa luz.

E essa luz não pode ficar dentro de nós, a Luz não deve ser retida a uma pessoa só. Ela deve ser como a luz do sol: aquecer a todos. E nós, somos os responsáveis por isso, por tornar essa luz conhecida, por clarear as trevas do mundo, por retirar muitas vidas da escuridão, seja através de nossas palavras, dos nossos atos e até falando da Palavra de Deus.

E como fazer isso? Deixando a Luz ao alcance de todos: “E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz. E ninguém, acendendo uma candeia, a cobre com algum vaso, ou a põe debaixo da cama; mas põe-na no velador, para que os que entram vejam a luz.” (Lucas 8:16).

Devemos espalhar essa Luz, ser portadores e reprodutores Dela aos nossos irmãos, pois essa fagulha da luz de Deus, em nós, não deve ser escondida. Ao contrário, ela deve ser ressaltada diante dos homens, como nos orienta Jesus “Resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus”(Mateus 5:16). 

Que possamos receber essa Luz em nós e que possamos fazê-la brilhar em nós.
               
Andrea Grace
@andreagrace_

segunda-feira, 28 de maio de 2012

UMP Indica: Ouse Ser Firme (Stuart Olyott)


Diretor do movimento pastoral do país de Gales, o Pr. Stuart Olyott, tem a incrível habilidade de tratar de temas densos, com leveza e humor. É por isso que este livro, que é na verdade um comentário do livro da bíblia DANIEL, não se torna maçante e excessivamente teórico como alguns outros comentários. Na verdade, apesar de ser um valoroso auxilio para os que preparam sermões, também é uma leitura fácil e proveitosa para todos, pela linguagem clara, suave e com aplicações muito pastorais.

Cada capítulo é o comentário de um capítulo respectivo do livro do profeta Daniel, e sempre com aplicações bem práticas, bastantes edificantes e claras. Nestas páginas, aprendemos mais sobre o maravilhoso livro do antigo testamento que tem tanto a nos ensinar. A tônica do livro e dos comentários gira em torno da necessidade de sermos firmes, fieis a Deus, confiantes em seu poder e misericórdia, ainda que estejamos na “babilônia”.

Além disso, importa destacar, que a até mesmo para as profecias de Daniel, cuja interpretação gera diversas controversas e teorias das mais variadas, o autor, de forma peculiar também apresenta sua visão, com clareza e simplicidade, sempre recorrendo aos fatos históricos para comprovar sua teoria a respeito das interpretações. Você pode até discordar delas, principalmente se não for um amilenista como Stuart, mas certamente irá concordar que as argumentações são bem fundadas, e acima de tudo didáticas, além de guardar imensas relações com a temática central do livro de Daniel, a perseverança em Deus.

Para todos que desejam aprofundar-se no livro Daniel, e serem edificados com a palavra de Deus de forma clara, simples e objetiva, esta é uma indicação certeira!


Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Qual a importância do testemunho na vida do crente? Com a palavra, Rev. Ashbel Green Simonton


A boa e santa vida de todo crente é a mais eficaz pregação do evangelho. Na falta desta pregação, os demais meios empregados não hão de ser bem-sucedidos. Toda pregação feita por palavras, quer pronunciadas de púlpito quer impressas em uma folha ou livro, pode ser rebatida por outras palavras. Mas uma vida santa não tem réplica. A experiência de todos os tempos prova que o progresso do evangelho depende especialmente da conduta e da vida dos que são professos[1].

Declaração feita ao Presbitério do Rio de Janeiro  em julho de 1867, pelo americano de 34 anos Ashbel Green Simonton, missionário pioneiro da Igreja Presbiteriana do Brasil.


[1] SIMONTON, A.G. Ashbel Green Simonton – Diário, 1852-1867. São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1982. p. 209.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Desprezo à Verdade




O propósito do livro escrito pelo profeta Oseías, segundo a Bíblia de Estudo de Genebra (2009), era

“mostrar que o tumulto no Reino do Norte era o justo julgamento divino que havia levado ao exílio e garantir ao povo de Deus que uma grande restauração aconteceria após esse período”

A queixa de Deus contra Efraim era enfática, porém não era uma prova insignificante da bondade dEle em repreender seu povo, mas sim grande evidência da disposição do seu caráter gracioso e em contraste com sua imensa glória e majestade, a vontade do Pai com este “tumulto” tinha um propósito específico.
Deus observa a todos de forma pessoal, não existe uma pessoa alguma que não esteja sob os olhos dele. Somos conhecidos por ele como nem nós mesmos nos conhecemos. Ele conhece nossa miséria, mas segundo a sua vontade, não nos deixa jogados a míngua nem cada vez mais submergidos na lama dos nossos erros. O intuito da observação de Deus em relação a nossos pecados é na verdade para nos confrontar e fazer-nos enxergar, pela ação sobrenatural do Espírito Santo, nosso estado de pecado, da justiça pelos e do juízo por esses pecados. E é nesse contexto que Deus mostra ao seu povo um grande pecado: Negligencia à Bíblia.
O autor das Escrituras, o escritor do volume chamado Bíblia é o próprio Deus vivo. As letras, as palavra e frases foram obra dEle, embora tenha usado muitos para transcrever a Bíblia, Ele se revela nos seus próprios escritos. Ele é o sentido dos escritos como também sua consumação. Como claramente vemos Deus como autor da Bíblia, também devemos lembrar que ela fala no tom de voz do próprio Deus e não no tom de voz do homem. Que homem poderia falar em justiça por si mesmo ou sobre moralidade? A resposta é nenhum! A Bíblia é claramente de autoria de alguém que está em um nível dos quais os outros níveis se derivam e assim sendo, são inferiores.
Não existe possibilidade de se entender o que Deus quer de nós se não buscamos conhecer como Ele é (ou pelo menos, a parte revelada). Isso só é possível à medida que lemos a bíblia e o Espírito nos faz entender a verdade do evangelho. Há pessoas que dizem amar a Bíblia, mas na verdade a odeiam e desprezam. Por acaso não temos algumas dessas pessoas em nossos dias? Pessoas que não têm estimado o valor da vontade revelada de Deus, terminando por achá-la ultrapassada que bem melhor ler “A cabana” e suas várias resenhas (“Encontre Deus na cabana” e seus derivados).
Estimar o valor das Escrituras é tê-la como tesouro da vida, de forma que ela tenha lugar acima das premissas lógicas que o meu intelecto possa imaginar, acima das filosofias auto-existenciais, acima de qualquer pensamento ou idéia sobre o que Deus é.
Pior do que o escárnio dos descrentes em relação à Palavra é o desprezo dos que se dizem cristãos e na verdade desprezam a Bíblia quando a aceitam/vivem parcialmente, o que indica a falta de conhecimento total. Deus nos abençoe a estimá-la como se deve !

Soli Deo Gloria


Felipe Medeiros
@felipe_ipb
http://www.facebook.com/felipealexandremedeiros

segunda-feira, 21 de maio de 2012

UMP Indica: Casa Amarela (Crombie)



Em 2009, a simplicidade e a poesia da Banda Crombie, foram reveladas no ótimo CD “Por Enquanto”.  Melodias envolventes e cativantes, conduzidas ao som de violões, percussões e instrumentos não tão convencionais como violas caipiras. Boa música exalando bons sentimentos e um acentuado clima bucólico.

Neste segundo trabalho, “Casa Amarela”, lançado em 2011, às características relatadas acima se tornaram ainda mais maduras e vibrantes. Cada canção nos remete a sentimentos, como um foto ou um retrato que ostentamos na parede de nossas casas. As melodias nos transportam para o mundo dos sabores, sons, aromas e doces lembranças. A natureza, onde a glória de Deus revela-se, recebe mais uma vez grande destaque, com canções que falam sobre o vento, o tempo, a chuva.

Este CD é recomendadíssimo para quem aprecia boa arte, uma MPB de excelente qualidade, mas bastante jovial. Boa música que exala graça. Melodias que conduzem nossas memorias a lugares calmos e afetivos.

A banda é formada por amigos que se conheceram na Igreja Presbiteriana em Niteroi, sendo todos cristãos protestantes, no entanto, a banda não é evangélica. As músicas são arte, sem ter necessária conotação religiosa imediata, ou explícita. No entanto, na poesia que exala do cotidiano, podemos observar a cosmovisão cristã vindo a tona, sempre permeada de graça, esperança e contemplação das obras do criador. Enfim, esta banda foge do convencional, e se enverada nos caminhos teóricos de Rookmaaker, materializando o postulado: A arte não precisa de justificativa. Deus nos deu por que ama o que é belo, e a boa arte o glorifica, ainda que não seja sacra.

Se você aprecia a beleza das coisas comuns, e as percebe como extraordinárias e únicas, ouça esse CD e navegue nas boas lembranças da “Casa Amarela”.

Ouça algumas canções deste álbum.

Convívio

Moonshine

Tão Natural

Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Não é melhor pregar o evangelho do que falar sobre Calvinismo? Com a Palavra Charles Spurgeon


"Minha opinião pessoal é que não há pregação de Cristo e este crucificado, a menos que se pregue aquilo que atualmente se chama calvinismo. É cognome chamar isso de calvinismo; pois o calvinismo é o evangelho e nada mais. Não creio que possamos pregar o evangelho... a menos que preguemos a soberania de Deus em sua dispensação da graça; e também a menos que exaltemos o amor eletivo, imutável, eterno, inalterável e conquistador de Jeová; como também não penso que podemos pregar o evangelho, a menos que o alicercemos sobre a redenção especial e particular do seu povo eleito e escolhido, que Cristo realizou na cruz; e também não posso compreender um evangelho que permite que os santos apostatem depois de haverem sido chamados.”

SUPERGEON, Charles H.. In: Spurgeon´s Autobiography, vol I. (London: Passmore and Alabaster, 1897), p.172.

Guilherme Barros
@guih_barros

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A Mediação de Jesus Cristo



Um dos conceitos mais fortemente evocados pelos cristãos evangélicos é o de livre acesso a Deus. Porém, ao mesmo tempo em que este tema é citado, ele é pouco entendido, pelo fato de deixarmos esquecido outro, e fundamental para a ocorrência do primeiro: a mediação de Cristo.  Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem (1 Tm 2.5)  . Qual a ligação entre esses dois temas? A ligação reside no fato de o nosso livre acesso a Deus se dar por meio de Jesus Cristo, e somente por Ele. Não pode ser diretamente, pois a nossa condição pecaminosa nos descredencia para isto, e não pode ser por nada nem por ninguém, pois apenas Jesus Cristo é o Caminho (Jo 14.6). Vejamos alguns pontos importantes para discutirmos sobre isto.

No aspecto da salvação, o que temos? O homem morto em seus delitos e pecados. Deus, então, nos dá vida juntamente com Cristo (Ef 2). Não havendo condições do homem se voltar para o Pai, este nos entrega ao Filho para sermos por ele redimidos e apresentados ao Pai. Sendo assim, nossa salvação é obra de Deus por meio de Jesus, pois não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos (At 4.12).

Somos instados a orar em nome de Jesus (Jo 14.14). Este é mais um ponto da mediação de Cristo. Ele nos representa diante de Deus. Eis o sentido de ser citado por João como advogado (1 Jo 2.1) . Nossas orações só chegam ao Pai por intermédio de Jesus. E isto nos deve refletir sobre o conteúdo e as motivações de nossas preces. O que temos entregado a Jesus para ele nos representar diante de Deus? Gratidão, glória e honra inclusive naquilo que pedimos? Ou apenas um pede-pede infindável, para satisfazer nossos deleites (Tg 4.3)? Por fim, quando Deus nos responde, o faz em nome de Jesus (Jo 16.23).

Só prestamos um culto reverente e santo a Deus quando nos reunimos em nome de Jesus. Quando isto ocorre, ele se faz presente em nosso meio (Mt 18.20). Se não for por meio de Jesus, nossas orações, cânticos e tudo mais, não passam do teto.

O Espírito Santo é selo da nossa salvação, e habita em nós, nos conduzindo a entender e obedecer a vontade de Deus, revelada em sua palavra. Em Jo 14.26, Jesus afirma que o Consolador, cuja função é nos lembrar daquilo por  Ele ensinado, foi enviado pelo pai em nome dEle, do próprio Jesus.
Este é o primeiro de uma série que escreverei nos próximos meses sobre este tema. Iremos analisar o aspecto da mediação de Jesus Cristo em cada uma das áreas citadas. Espero que seja edificante para todos nós.

Que Deus, através de Nosso Senhor Jesus Cristo, nos leve cada vez mais a louvá-lO e exaltá-lO por ter levantado seu único filho como mediador entre nós e Ele, a fim, de, por Jesus, sermos alcançados por sua graça.

Deus nos abençoe.

Presb. Cicero Pereira

segunda-feira, 14 de maio de 2012

UMP Indica: Until The Whole World Hears (Casting Crowns)


Estou aqui para indicar o CD da banda Casting Crowns - Until The Whole World Hears
(Até que o mundo ouça), uma banda muito interessante dos Estados Unidos criada pelo jovem pastor e também vocalista Mark Hall. Gosto muito do estilo musical da banda, das letras de suas musicas, que são voltadas para o verdadeiro evangelho e o testemunho deles.

O grupo se iniciou como ministério para alcançar jovens, até o momento que foi descoberto por um produtor e hoje em dia é uma das bandas mais vendidas nos Estados Unidos. Que a cada dia grupos como esse que indico agora, não busquem se espelhar em homens, mas na Palavra de Deus e no exemplo de Cristo, que nos amou acima de tudo. Que possamos ver a cada dia grupos como esse cantando e levando a verdade do evangelho a todo custo até que o mundo ouça. Abaixo segue a tradução e o vídeo de uma das canções deste CD.


 Dia Glorioso (Vivendo, ele me amou) - Tradução

Um dia quando o céu se encheu de louvores
Um dia quando o pecado foi tão negro como poderia ser
Jesus veio para ser nascido de uma virgem
Habitou entre os homens, Ele é meu exemplo.
O verbo se fez carne e a luz habitou entre nós
Sua glória revelada


Vivendo, Ele me amou.
Morrendo, Ele me salvou.
Sepultado, Ele levou meus pecados para longe.
Subindo, Ele justificou gratuitamente para sempre.
Um dia Ele vem
Oh dia glorioso, oh dia glorioso.


Um dia eles o levaram até a montanha do calvário
Um dia eles o pregaram para morrer em um madeiro
Sofrendo angustia, desprezado e rejeitado.
Levando os meus pecados, Ele é meu redentor.
Mãos que curam as nações, estendidas em um madeiro.
E tomou os pregos por mim


Um dia, a sepultura já não podia ocultar Ele.
Um dia, a pedra foi removida para longe da porta.
Então, Ele se levantou, sobre a morte Ele tinha conquistado.
Agora ele subiu meu Senhor cada vez mais
A morte não podia prendê-Lo, a sepultura não poderia mantê-Lo.
De subir novamente


Um dia a trombeta soará para a Sua vinda
Um dia o céu com a Sua glória vai brilhar
Trazendo o dia maravilhoso, Meu único amado.
Meu Salvador, Jesus é meu.


Oh dia glorioso.

Glorious day (Living He Loved me) - Versão Original

One day when Heaven was filled with His praises
One day when sin was as black as could be
Jesus came forth to be born of a virgin
Dwelt among men, my example is He
Word became flesh and the light shined among us
His glory revealed


Living, He loved me
Dying, He saved me
Buried, He carried my sins far away
Rising, He justified freely forever
One day He's coming
Oh glorious day, oh glorious day


One day they led Him up Calvary's mountain
One day they nailed Him to die on a tree
Suffering anguish, despised and rejected
Bearing our sins, my Redeemer is He
Hands that healed nations, stretched out on a tree
And took the nails for me


One day the grave could conceal Him no longer
One day the stone rolled away from the door
Then He arose, over death He had conquered
Now He's ascended, my Lord evermore
Death could not hold Him, the grave could not keep Him
From rising again


One day the trumpet will sound for His coming
One day the skies with His glories will shine
Wonderful day, my Beloved One, bringing
My Savior, Jesus, is mine


Oh, glorious day

Que Deus nos abençoe.
Soli Deo Gloria.
Wanderson dos Santos Oliveira

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Toda discussão teológica é do diabo? Com a Palavra Augustus Nicodemus

De vez em quando leio comentários de cristãos nas mídias sociais dizendo, "eu sou mais a Bíblia, eu só quero Jesus, esse negócio de discussão doutrinária só divide a igreja, é coisa de homem e do diabo".

É claro que eles estão certos se a discussão doutrinária for movida por interesse mercenários e pela luta pelo poder. Todavia, este tipo de juízo generalizado revela uma falsa piedade enorme e uma ignorância ainda maior.

Se hoje estes queridos têm a Bíblia no Brasil para ler em português e conhecem o Jesus que ela ensina é por que:

A Igreja reconheceu os 66 livros somente depois de muita polêmica contra Marcião e Montano no séc. II a III; sem isto, nem Bíblia teríamos ou então, uma mutilada;
Os Reformadores quebraram o pau na Idade Média para dizer que a Bíblia é a revelação final de Deus e com isto conseguir que ela voltasse para as mãos do povo; sem isto, estaríamos escutando missa em latim até hoje e sem uma Bíblia em nossa língua para conferir;
Comitês de tradução brigam e disputam teologia para saber qual a melhor tradução do grego e hebraico para o português; imagino que estes irmãos "piedosos" não lêem nem grego e nem hebraico e que dependem do português para ler a Bíblia;
Teólogos e mestres crentes lutaram e brigaram contra os liberais para que as igrejas ficassem com o Evangelho puro acerca de Jesus, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Sem estas disputas teológicas, estaríamos reverenciando um Jesus diferente daquela da Bíblia.

Portanto, acho que estes irmãos estão simplesmente cuspindo no prato em que comem todo dia, ao condenar as disputas teológicas ao mesmo tempo que lêem sua Bíblia em português.

Walisson Alves
@walisson_alves

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Missões: Precisamos ir além


Em Jerusalém a promessa fora cumprida e no dia de pentecostes todos os que estavam reunidos foram revestidos com o poder do Espírito Santo. Milhares de pessoas se convertiam e eram batizadas. Viviam num ambiente de extraordinária comunhão. “Da multidão dos que creram eram um o coração e a alma” (At 4.32). Imagino o quanto deveria ser bom conviver naquela comunidade cristã. Pessoas que se desfaziam de seus próprios bens pelo prazer de ajudar o próximo, que diariamente estavam no templo adorando a Deus com fervor e que perseveravam na sã doutrina.

As coisas estavam caminhando quase que perfeitamente a não ser por um único detalhe. O evangelho também precisara ser anunciado em outras regiões e não apenas poderia ficar restrito aos irmãos de Jerusalém. “E sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como na região da Judéia e Samaria e até aos confins da terra” (At 1.8).  Foi em meio a este contexto que os cristãos começaram a enfrentar o que conhecemos como a primeira perseguição à Igreja primitiva desencadeada através da morte do piedoso Estevão. O diácono foi apedrejado e morto, após ter sido condenado pelo Supremo Tribunal de Jerusalém. A maioria dos judeus convertidos exceto os apóstolos foram obrigados a ir para outras regiões, devido o atormento causado pelos lideres religiosos judeus. Este acontecimento por mais que tenha sido doloroso, deve ser visto como a soberana intervenção de Deus na historia da Sua igreja, pois este acontecimento foi um fator providencial que contribuiu diretamente para que o evangelho começasse a ser difundido entre os gentios.

Quando olhamos para as Comunidades Evangélicas atuais, vemos que estas estão cada vez mais bem estruturadas. Tanto fisicamente através de seus templos que oferecem o máximo de conforto possível, quanto em suas programações que visam o entretenimento, o envolvimento e a unidade entre os membros de tal forma que estes não sentem nem um pouco impelidos de ir para outras localidades. Estamos tão bem aqui porque então ir para outro lugar? Poderíamos pensar. Mas na verdade fomos chamados para fora. A próprio vocábulo grego ekklesia traduzido para igreja  deriva de dois vocábulos que juntas trazem este significado. É como se alguém fosse “gentilmente” convidado a retirar-se de um ambiente. Não é uma cena muito elegante, não é mesmo?! Mas é este o convite que o Senhor faz ao seu povo para que esta cumpra o seu propósito.

Quanto ao crescimento numérico de nossas congregações. Não podemos pensar que isto irá nos eximir de nossa responsabilidade de irmos além e pensarmos que já executamos o nosso papel. A multiplicação da membresia local não deve ser vista como a totalidade do cumprimento de nossa tarefa. O nosso dever não estará completo enquanto não alcançarmos cada povo, raça, tribo e nação. Temos a obrigação expandirmos, pois esta foi uma atribuição dada por Deus exclusivamente a sua Igreja. Por isso, enquanto ela não conquistar o ultimo palmo de chão deste planeta, não pode se dar por satisfeita.

A apatia missionária da Igreja também deve nos levar a uma séria reflexão. Será que temos ansiado a volta de Cristo? E será pregado este evangelho do reino por todo o mundo, para testemunho a todas as nações. Então, virá o fim”. (Mt 24.14). Cristo condicionou a Sua volta ao nosso trabalho missionário. Mas a Igreja parece não ter despertado para isto. Não pode existir nenhuma motivação maior do que esta para trabalharmos do que a volta do Senhor Jesus. Ver o Reino de Deus ser estabelecido de forma definitiva significa nos empenharmos ao máximo em concluir o mais rápido possível este encargo.

Dificilmente enfrentaremos em nossos dias tal perseguição semelhante a que afligiu os convertidos do primeiro século e sejamos obrigados a nos refugiar em outras regiões. Podemos dizer que o que ocorreu a dois mil anos atrás foi à dispersão da providencia divina para que a igreja iniciasse a sua missão. E o que precisamos hoje é a dispersão da consciência cristã para que esta continue a Sua missão. Não nos esqueçamos que além da nossa Jerusalém existem as “Judéias”, as “Samarias” e confins que ainda precisam ser alcançadas.

Avante Igreja!

Missionário Ericon Fábio
@ericonfabio

segunda-feira, 7 de maio de 2012

UMP Indica: Entrevista com Yago Martins (Bate Papo Zona Sul)


Temos o grande prazer de indicar nesta semana um excelente projeto da Congregacional Zona Sul. Uma igreja jovem, mas comprometida com os valores da reforma protestante e do reino de Deus. Durante a Consciência Cristã deste ano, uma equipe, composta por Lincoln Ferdinand, Jitana Cardins e Jorge Alberto, gravaram várias entrevistas com os palestrantes deste evento, e irão disponibilizá-las no site da igreja, no espaço denominado BATE PAPO ZONAL SUL.

Indicamos hoje a primeira desta valiosas e edificantes entrevistas, realizada com o Seminarista Yago Martins, do blog Voltemos ao Evangelho. São dois vídeos, onde o entrevistado comenta a respeito de assuntos que tratam do evangelho de Cristo, o papel da internet em sua propagação, além de conselhos práticos para jovens que estão se aprofundando nas doutrinas reformadas ou desejam fazê-lo

Veja os vídeos:


Conheça também o espaço BATE PAPO ZONA SUL:
http://www.congregacionalzonasul.com.br/batepapozonasul-entrevistas.php

Separam um tempo para assistir estes vídeos e sejam edificados por Deus!

Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd
Facebook: http://www.facebook.com/rodrigo.ribeiro.14811

sexta-feira, 4 de maio de 2012

É possível considerar Jesus um grande mestre, mas não acreditar nele como Filho de Deus? Com a Palavra C. S. Lewis


Um homem que fosse só homem, e dissesse as coisas que Jesus disse, não seria um grande mestre da moral: seria ou um lunático, em pé de igualdade com o que diz ser um ovo cozido, ou então seria o Demônio. Cada um de nós tem que optar por uma das alternativas possíveis. Ou este homem era o Filho de Deus, ou então foi um louco, ou algo pior. Podemos contra argumentá-lo taxando-o de louco, ou cuspir nele e mata-lo como um demônio; ou podemos cair a seus pés e chama-lo de Senhor e Deus. Mas não venhamos com nenhuma bobagem paternalista sobre Ele ser um grande mestre humano. Ele não nos deu essa escolha. Nem nunca pretendeu.

LEWIS, C. S. In: Cristianismo Puro e Simples. 4 ed. São Paulo: ABU Editora, 1992. p29.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Como saber a vontade de Deus?



Todo aquele que é um Cristão temente a Deus e se preocupa em agradá-lo, certamente já se deparou e irá se deparar muitas vezes ainda, diante de decisões a serem tomadas, com a pergunta: Qual é a vontade de Deus? Que decisão estará de acordo com sua vontade? Aceito ou não esse emprego? Devo namorar esta pessoa ou não? Qual o curso que devo fazer? É da vontade Dele que eu assuma esse cargo na igreja? Enfim, todos nós encontramos com essas questões várias vezes na vida, mas grande parte de nossas dúvidas podem ser eliminadas se observamos alguns aspectos simples:

01. Desconfie de seu coração: As pessoas do mundo costumam valorizar intuições e sentimento na hora de tomar decisões, e acreditam que de seu próprio interior virá à resposta correta. Como cristãos não podemos agir assim, pois precisamos saber que nosso coração é desesperadamente corrupto, e não devemos confiar nele (Jeremias 17.9), pois suas inclinações podem nos conduzir a caminhos que afrontam a vontade de Deus. É preciso fazer uma análise séria e centrada das situações. A maioria de nossas decisões equivocadas poderiam ser evitadas se fossemos menos passionais. É necessário afastarmos de nossos julgamentos os sentimentos que nos cegam. Muitas vezes desprezamos até mesmo conselhos de pessoas sabias e tementes a Deus, achando que nosso coração é mais confiável do que elas. Para saber a vontade de Deus, é indispensável colocar a cabeça no lugar e domar as paixões descontroladas.

02. Obedeça a vontade de Deus revelada nas escrituras: O homem tem uma tendência enorme a ser contraditório e inconstante. Queremos uma coisa e fazemos outra. Hoje desejamos algo e amanhã já não o queremos mais. Mas Deus não é assim, e por mais que saibamos disso, precisamos reafirmar essa certeza em nossos corações. Jamais algo será da vontade de Deus se nos faz desobedecer à vontade Dele revelada na palavra, isso seria contraditório, Ele não muda ideia. Se um emprego te fará mentir ou te fará trabalhar com algo ilícito ou imoral, certamente não é a vontade de Deus para você. Se para conseguir algo terás que desobedecer a seus pais, desonra-los e assim ferir o mandamento de Deus, essa não é a vontade Dele para você. Por mais óbvio que isso pareça, as vezes chegamos ao ponto de tentar respostas subjetivas ou emocionais da parte de Deus para algo que irá afrontar sua palavra. Você pode até seguir esses caminhos errados, mas jamais afirme que o fez porque Deus desejava que você agisse dessa forma. Atente para os mandamentos, olhe para as escrituras, muitas vezes as respostas estão lá, cristalinas, certas e claras. Não adiante orar e esperar que emoções ou presságios nos deem as respostas, quando elas já estão acessíveis na palavra de Deus.

03. Reflita a respeito de suas motivações: Por fim, precisamos nos lembrar da razão para que vivemos. Nós fomos criados para glorificar a Deus e para alegrarmo-nos nele, e uma coisa esta ligada a outra. Se nossos desejos não glorificarem a Deus, eles também não trarão alegria genuína para nós, tão somente uma satisfação passageira e infrutífera, com grandes consequências depois. Uma análise sincera de nossas motivações pode ser a chave para a resposta que procuramos. Qual a decisão irá honrar mais a Deus e glorifica-lo? Será que não estou somente alimentando meus desejos carnais? A decisão irá beneficiar mais a Deus e sua causa ou aos meus desejos egoístas? O cargo que almejo assumir será realmente uma oferta de amor a Deus ou servirá muito mais para alimentar minha vaidade? É preciso negar a si mesmo e viver como um servo fiel apaixonado pela glória de Deus. Tudo que caminha em direção oposta a isto não é a vontade de Deus para nossas vidas.

Bem sei que as vezes nos percebemos diante de questões muito complexas e que estas simples orientações não serão suficientes para nos dar uma resposta segura. Nestes casos devemos meditar bastante, orar, conversar com irmãos de confiança e recorrer ao nosso pastor para nos auxiliar. Entretanto, muitas vezes as respostas são simples e claras, mas tentamos não enxerga-las por que não nos satisfazem, deste modo, acredito que nestes passos elencados acima encontraremos algumas diretrizes a tomar e assim sermos orientados, na palavra de Deus, a agir da maneira correta, que honre nosso Deus.


Rodrigo Ribeiro
@rodrigolgd