“Contudo, quando prego o
evangelho, não posso me orgulhar, pois me é imposta a necessidade de pregar. Ai
de mim se não pregar o evangelho! 1 Co 9:16”
Existe muitos estudos nos
seminários e comissões denominacionais sobre a apatia da atual igreja com a
tarefa da evangelização. Há poucos anos, mesmo quando no norte e nordeste ainda
existia uma forte perseguição católica, os esforços para alcançar todos os
menores espaços que fossem com a pregação do evangelho era uma prioridade das
igrejas como um todo e de cada crente em sua ação individual.
Em nosso tempo, o
tele-evangelismo e os projetos evangelísticos tem sido a resposta das igrejas.
A tarefa de indo pelo mundo pregar o evangelho a todas as pessoas se tornou
mais um dos programas da igreja e, já que eu colaboro com outros, um dos quais
eu posso descansar e deixar outros trabalharem no meu lugar.
No entanto, não pregar o
evangelho é pecado. Não é apenas uma leve falta, uma omissão ou um desafio, é
pecado. Se você não crê assim, que é seu dever e responsabilidade pregar o
evangelho, usando todos os meios ao seu dispor para que a propagação do
evangelho alcance desde sua própria casa até os confins do mundo, você
realmente não precisa evangelizar. Você precisa ser evangelizado.
A maior ilusão dos crentes de
nosso tempo é a liberdade de escolha. Se alguém é verdadeiramente cristão não
tem escolha, a necessidade de pregar é imposta, é imperativa. Ou fazemos isso
com todo nosso coração, alma, forças e entendimento, ou estamos em franca e
clara desobediência a Deus. Evangelizar é uma ordem, ou é obedecida ou é
desobedecida, não existe outra situação diante da voz de comando do nosso Rei,
foi o Senhor dos Exércitos que nos deu a missão.
Diante disso, primeiramente devemos nos arrepender e
confessar. Devemos meditar na gravidade da nossa situação diante de Deus,
afinal nossa ofensa é tão grande quanto a quem ofendemos e nesse caso é o nosso
Senhor que nos salvou, dando sua própria vida na cruz, e assim nos resgatou e
comprou do pecado e do inferno, para nos santificar para seu uso exclusivo.
Em segundo lugar devemos ajudar-nos uns aos outros, nos esforçando
e nos incentivando mutualmente para realizarmos essa obra. Nem todos na igreja
tem o mesmo dom e o mesmo ministério, mas é na cooperação de todas as partes
que a comunidade como um todo completa a tarefa de anunciar as boas novas de
Jesus Cristo. Mesmo um apóstolo como Paulo que operou tantos milagres e prodígios,
não fazia a obra missionária por si só, mas sempre se associava com
companheiros de serviço.
Em terceiro lugar devemos dar toda glória a Deus, a justificativa
de toda ação evangelística deve ser a adoração. Quantas pessoas pelo mundo em
nosso tempo que deveriam estar conosco louvando e glorificando a Deus, mas
"como, pois, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de
quem não ouviram falar? E como ouvirão, se não houver quem pregue? E como
pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: "Como são belos os pés
dos que anunciam boas novas! Rm 10:14-15".
Gleidson Lacerda Medeiros
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