quinta-feira, 21 de março de 2013

Palavras Perigosas!


                  As nossas palavras são perigosas. Essa é uma verdade incontestável.  E o alto poder que elas possuem foi expresso por Jesus na passagem: “O que contamina o homem não é o que entra na boca, mas o que sai da boca, isso é o que contamina o homem”. (Mateus 15:11). Muito além daquilo que pode adentrar a boca humana, o que Jesus enfocou é o que saía dela, usando, inclusive, o verbo “contaminar”, que significa “sujar, manchar aquilo que é puro ou respeitável”.

                Através da palavra, tão convincente e tentadora da serpente, Eva foi levada a pecar. Através de nossas palavras, nós ferimos, machucamos e testemunhamos contra o amor de Deus em nossas vidas. Cotidianamente pecamos com palavras impensadas em momentos de raiva, com palavras agressivas de revide, palavras de mentira, com palavras que levam a contendas, comentários maldosos, observações não construtivas sobre a vida alheia e com a tão na moda hoje, a tal das indiretas. E não apenas da boca dos ímpios que essas palavras saltam.  As bocas que pregam o evangelho e que falam do amor de Cristo, longe dos púlpitos e das rodas de estudo bíblico, invariavelmente, também ferem a comunhão com Cristo utilizando-se de palavras que contaminam o templo do Espírito Santo que somos nós.

                Segundo está escrito no livro de Provérbios 6: 12: “O homem mau, o homem iníquo tem a boca pervertida” e aquele que teve o novo nascimento em Cristo anda em sentido contrário às articulações de palavras não edificantes, como se lê em Colossenses 03: 08-10: “Mas agora, despojai-vos também de tudo: da ira, da cólera, da malícia, da maledicência, das palavras torpes da vossa boca. /Não mintais uns aos outros, pois que já vos despistes do velho homem com os seus feitos, /E vos vestistes do novo, que se renova para o conhecimento, segundo a imagem daquele que o criou”.

                Na boca daquele que nasceu para a vida em Jesus não cabe a expressão de palavras que sirvam como forma de contendas, diminuição ou mágoas. Pensar antes de falar e praticar o amor ao próximo são atitudes que nos permitem manter a comunhão com o Pai e que nos resguarda de termos as nossas bocas como portas para a prática do pecado.

                Como nos diz o Senhor: “Mas eu vos digo que de toda a palavra ociosa que os homens disserem hão de dar conta no dia do juízo. /Porque por tuas palavras serás justificado, e por tuas palavras serás condenado”. (Mateus 12:36-37). A palavra que proferimos nos pode aproximar ou afastar do Pai, pode nos salvar do pecado, quando professamos a Cristo, ou nos manter nas trevas.

                Portanto, que nós possamos verdadeiramente esconder a Palavra de Deus dentro de nós, como expressa o Salmo 119, para que possamos não pecar contra o Pai.

Andrea Grace

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