Minha
indicação para os leitores do blog é o livro intitulado “ Moody: Uma
biografia”, escrito por John Pollock, um dos biógrafos cristãos mais famosos de
nossa época. Já tendo escrito sobre outros grandes evangelistas e reformadores.
Sobre D.L. Moody
O
nome dele é Dwight Lymam Moody. Um americano, nascido na pequena cidade de
Northfield, no estado de Massachusetts, EUA, em 5 de Fevereiro de 1837.
Moody
converteu-se na adolescência e começou um lindo trabalho com crianças pobres,
chegando a criar instituições para atendê-las em suas necessidades
básicas.
Ao
longo dos seus 62 anos de vida, percorreu mais um milhão de quilômetros e
pregou para mais de 100 milhões de pessoas, tanto em seu país de origem como em
partes da Europa, muito tempo antes do rádio e da televisão atraírem grandes
massas populares. Apoiou igrejas e fundou várias escolas de treinamento para
missionários.
Mesmo
não sendo um erudito e vivendo na época de Charles Spurgeon conseguiu um lugar
de destaque até mesmo entre os dotados de conhecimento. Palestrou para
professores e alunos das Universidades de Cambridge e Oxford, onde centenas de
almas tiveram encontro com Cristo.
Sua
vida cristã foi marcada por uma frase que ouviu na juventude, dita por um
famoso evangelista da época, chamado Henry Varley: “Moody, o mundo ainda não
viu o que Deus pode fazer com um homem completamente consagrado a Ele”. Essas
palavras tocaram profundamente o coração de Moody. “Varley não disse que
precisaria ser instruído ou dotado de grande conhecimento. Apenas um homem. Se
é assim, pelo Espírito Santo que habita em mim, eu sou esse homem.”
Dentre
suas muitas histórias marcantes, destacarei uma delas abaixo para deixá-lo com
gostinho de “quero mais”. O fato
aconteceu durante a guerra civil dos Estados Unidos, em meados de 1861, onde
Dwight prestou serviços voluntários, dando acompanhamento espiritual á muitos dos
soldados feridos durante o conflito.
Moody
deparou-se com um jovem agonizando em razão de traumatismo e de perda de
sangue. Ofereceu-lhe Conhaque e água, na esperança de que recobrasse a
consciência por alguns instantes. Outro jovem ferido, deitado no tombadilho,
disse que eles eram amigos, pertenciam à mesma companhia, tinham vindo da mesma
cidade, alistaram-se juntos e que o moribundo era filho único de uma viúva.
Moody sabia que a mãe devia “estar
ansiosa para receber notícias do filho, e eu perguntei se ela era cristã. Ele
disse: ‘Sim, é uma mulher consagrada’”. De tempos em tempos Moody chamava o
rapaz pelo seu nome, e, finalmente, ele abriu os olhos. Moody ofereceu-lhe
outro gole de conhaque e água. _ “William,
você sabe onde está?” _Ah, sei_ ele murmurou. _ Estou a caminho da casa de
minha mãe. _ O médico me disse que você
não vai sobreviver. Você tem alguma mensagem para sua mãe?” _ Diga à minha
mãe... que... morri crendo em Cristo. O coração de Moody deu um salto: “Tive a sensação de estar na porta do céu”. E perguntou ao rapaz: _ “Quer dizer mais alguma coisa? ”Os olhos do rapaz se fecharam,
enquanto pronunciava suas últimas palavras: _ Sim, diga à minha mãe e à minha
irmã... que certamente nos encontraremos... no céu.
(POLLOCK, 2005, pág. 81,82)
Esta
e outras belas histórias podem ser encontradas na obra indicada.
Tenho
certeza de que vocês irão gostar.
Boa
leitura!
Paz
de Cristo!
Missionário Ericon Fábio
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