quinta-feira, 7 de março de 2013

Não precisamos ser muitos, precisamos fazer a diferença.


O cristianismo teve origem em Jerusalém , tomou o Oriente Médio, espalhou-se pela Europa com a reforma protestante, atravessou o oceano chegando a América inicialmente pelos Estados Unidos e tem se expandido pela América Latina, por sinal, tem “bombado” no Brasil nas duas últimas décadas. Será então que um dia os evangélicos serão maioria?

Bom seria que todos os que se encontram frequentadores assíduos de uma igreja fossem salvos; redimidos e lavados com o sangue do Cordeiro, porém está escrito:

Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus.
Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? e em teu nome não expulsamos demônios? e em teu nome não fizemos muitas maravilhas?
E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade. 
Mateus 7:18-23

Quantidade não é sinônimo de vantagem e nem sempre faz bem. Li uma reportagem que tinha por título: “A maior nação cristã do mundo” está cada vez menos cristã.  Tratava-se dos EUA. A reportagem foi ridícula, mas esse título chamou minha atenção por falar de algo que analiso há muitos anos, comecei a atentar para filmes americanos e vi como era comum ver pastores e igrejas evangélicas em suas cenas. Fiquei admirada, deslumbrada com a “vida boa” desses cristãos.

“Que beleeeza!! Um lugar onde ser cristão é normal!”

Normal até demais, assemelhando-se ao mundo e aí está o problema, ser cristão é exatamente o contrário, é fazer a diferença! Percebi com isso que lá é comum ser “cristão” como aqui é comum ser Católico (predominância religiosa no Brasil). A pessoa é “de nascença”, mas alguns morrem sem saber de que se trata a fé que diziam professar. Resultado: Uma grande QUANTIDADE de “cristãos” são pessoas conformadas com este mundo.

Não importa a quantidade de cristãos que há na igreja, importa que você como membro do corpo de Cristo seja a diferença no mundo, seja sal dessa terra.

Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem e perseguirem e, mentindo, disserem todo o mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande o vosso galardão nos céus; porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós.
Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens.
Mateus 5:11-13

Agora me deixa tentar entender, você não precisa se preocupar com a quantidade, certo?! Em contrapartida você precisa fazer diferença, ok?! É, acho que entendi, você não se preocupa com a quantidade, mas você se importa com as vidas e por isso faz a diferença fazendo o que lhe cabe como verdadeiro cristão, anunciando Cristo às nações, sabendo que aqueles a quem Deus escolheu se achegaram ao seu povo, não é isso?! Glória a Deus!

[A Bíblia nunca afirmou que seriamos maioria, mas afirmou que o cristianismo iria se expandir e todas as raças, tribos, povos e nações iriam ser alcançados, mas isto significa representatividade e não totalidade. Ainda que desejemos que todos sejam alcançados.]

Missionário Ericon Fábio em debate sobre o tema.

Você viu que a pergunta inicial perdeu o sentido? Que importa se os que lotam as igrejas serão um dia maioria da população mundial? Importa que a quantos Deus elegeu seja levada a mensagem de salvação, façamos a nossa parte, anunciemos a Cristo e Sua cruz.

Karlla Christina

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