O mandato cultural envolve a vice-gerência do homem
sobre o cosmos. Era para o homem desenvolver e manter tudo aquilo que havia
sido criado por Deus. Através deste mandato, Deus colocou a humanidade em um
relacionamento singular com a criação, para dominar e sujeitar (Gn 1.28),
guardar e cultivar (Gn 2.17).
No decorrer do livro de
Gênesis, percebe-se o surgimento e o desenvolvimento de diversas profissões.
Abel foi pastor de ovelhas, Caim foi lavrador (Gn 4.2). Jabal foi o pai dos que
habitam em tendas e possuem gado (Gn 4.20); Jubal foi o pai de todos os que
tocam harpa e flauta (Gn 4.21); Tubalcaim foi artífice de todo instrumento
cortante, de bronze e de ferro (Gn 4.22).
É justamente a existência
de um mandato cultural no pacto da criação que justifica o trabalho e o
envolvimento do cristão em áreas como: política, educação, artes, lazer,
tecnologia, indústria, e quaisquer outras áreas. No entanto, devemos entender
que onde quer que os vice-gerentes agem, devem agir em nome do Criador,
revestidos de sua autoridade, fazendo a sua vontade.
“Tudo quanto fizerdes,
fazei-o de todo o coração, como para o Senhor e não para homens, cientes de que
recebereis do Senhor a recompensa da herança. A Cristo, o Senhor, é que estais
servindo” (Cl 3. 23,24).
¹ Membro da Igreja Presbiteriana
de Curitiba (IPB). Bacharel em Teologia, pela Faculdade Teológica Batista do
Paraná (FTBP), e Pós-Graduando no curso de Especialização em Teologia Bíblica,
pelo Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper (CPAJ – Universidade
Mackenzie).
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