terça-feira, 25 de dezembro de 2012

O nascimento de Jesus, paganismo e a festa do natal






Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
E eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus.
Este será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai;
E reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim. 
Lucas 1:30-33
E aconteceu que, estando eles ali, se cumpriram os dias em que ela havia de dar à luz.
E deu à luz a seu filho primogênito, e envolveu-o em panos, e deitou-o numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na estalagem. Ora, havia naquela mesma comarca pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho. E eis que o anjo do Senhor veio sobre eles, e a glória do Senhor os cercou de resplendor, e tiveram grande temor. E o anjo lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:
Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura. 
Lucas 2:6-12

                O dia 25 de dezembro de todos os anos é marcado pelas festividades do Natal, onde como todos sabemos, comemora-se o nascimento do menino Jesus, aquele que veio a ser a pedra fundamental da obra redentora de Deus. Para os cristãos do nosso século é uma festa tradicional e constitui importante celebração juntamente com a páscoa. Mesmo em meio aos ataques que vão desde o questionamento da divindade e até mesmo a existência de Cristo, a festa do Natal ainda é tida como importante não por seu significado e sentido em sim, mas pela tradição da festa.
                De início é bom saber que mais provavelmente Jesus não nasceu no mês de dezembro. Os motivos maias prováveis que circulam este fato são os seguinte: Quanto à época de pastoreio, no hemisfério norte, no mês de dezembro a estação vigente é o inverno. O que impossibilitaria a estadia dos pastores de rebanho (vers. 8) naquele local nesse mês; outro indicativo é que não se acredita que o decreto ao recenseamento feito por César Augusto tenha sido feito em uma época chuvosa ou fria.
                Ou ponto importante a se citar que a visita dos magos (ou sábios) a Jesus não se deu exatamente nos momentos que passou na manjedoura e nem se pode afirmar que eram três. Perceba que os magos vieram do oriente, ou seja, algum lugar mais ao leste da cidade onde Jesus nasceu. Só para que você lembre, as jornadas naquele época eram quase todas à pé mesmo ou com algum animal (jumentinho), ou seja, eram viagens demoradas. Acredita-se que a chagada deles se deu por volta de dois anos após o nascimento de Jesus. Acredita-se assim pelo fato de que Herodes (rei de Israel entre 37 a.C à 4 d.C) decretou a matança das crianças de até dois anos e isto depois da visita dos magos. É por isto que o presépio de natal traz consigo uma imprecisão história, pois os pastores visitaram Jesus em Belém já os magos em Nazaré.
               

Sobre a relação do paganismo com o Natal, têm-se duas vertentes sobre esta suposição:
 ● A primeira delas afirma que o Imperador Constantino ( ~ 306 d.C à 337 d.C.), que declarou o Cristianismo como religião oficialmente de Roma, substituiu uma das maiores festas da antiga religião (pagã) pela comemoração do nascimento de Cristo. Esta festa era em homenagem ao deus sol, pois entre os dias 22 e 25 de dezembro ocorre o solstício de inverno naquela região, onde temos o dia com menos horas de luz do ano. Acreditava-se que a este fenômeno estava associada simbolicamente a renascimento ou nascimento.
● A segunda proposição atesta que as origens do natal vem da politeísta Babilônia. Estabelecido por Nimrode, neto de Cam, o filho de Noé. Após a morte de Nimrode, a sua esposa (quem também era sua mãe) disseminou a idéia de que ele havia reencarnado em seu filho Tamuz e que em cada aniversário seu (natal) dever-se-ia depositar presentes em uma árvore para Nimrode, pois era desejo seu.

Assim, algumas pessoas preferem não comemorar o Natal pela sua origem pagã (puritano), ou porque os apóstolos sequer comemoram, após a morte de Cristo a sua morte.
Um fato importante a se salientar é que a importância da festa do Natal não é pela tradição ou por sua origem pagã. A importância do Natal está relacionada com o aniversariante em questão: Jesus! Quando festejamos o Natal, estamos comemorando o nascimento daquele que foi o próprio Deus encarnado como homem e que veio cumprir toda a lei que nenhum dos injustos e destituídos da glória de Deus era capaz de cumprir. Jesus não somente cumpriu toda a lei, como também sofreu a justiça de Deus pelos pecados daqueles por quem Ele morreu. Através dEle, Deus nos vê como justos. Independe do controverso da data, por que não comemorar o nascimento daquele que realizou tão importante obra na cruz? Independente das origens da Festa, os verdadeiros Cristãos celebram o nascimento daquele que trouxe luz a um mundo de trevas, ao que trouxe vida a um mundo de morte. Celebramos o nascimento do elo entre o verdadeiro Deus e os homens, celebramos o seu amor por aqueles que são verdadeiramente chamados seus filhos!

Felipe Alexandre Medeiros silva
felipe_seven7h@hotmail.com



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