Nessa época do ano é comum ouvirmos a
expressão a “magia do natal”. Os comerciais, as canções natalinas, os cartões
de final de ano, todos eles sempre remetem à magia que circunda a data do
natal. Entretanto, o que viria a significar a palavra “magia”? Se formos ao
dicionário encontraremos, pelo menos, duas definições: A primeira delas diz que
magia é a religião dos magos; a segunda afirma que magia é a produção
de atos extraordinários e sobrenaturais.
Como se pode perceber,
a palavra “magia” definitivamente não define a importância e a simbologia do
nascimento de Cristo. Inclusive, a prática de magia é condenada na Bíblia, como
podemos ler em Deuteronômio 18: 10-21: “Entre
ti não se achará (..) nem encantador, nem quem consulte a um espírito
adivinhador, nem mágico, nem quem consulte os mortos; Pois todo aquele que faz
tal coisa é abominação ao Senhor; e por estas abominações o Senhor teu Deus os
lança fora de diante de ti”.
Ao contrário do que se
enaltece durante o natal,que é esse sentimento de magia e a troca de presentes,
a data, para todos nós que somos cristãos, é um marco do grande amor de Deus
por nós e o início do restabelecimento de nossa aliança com Deus. O anjo da
anunciação disse a José: “Maria dará à
luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos
seus pecados” (Mateus 1:2),
demonstrando que o nascimento de Cristo é a expressão da graça benevolente e
inestimável do Senhor para com os seus filhos.
Nesse sentido, o natal
não é uma data de mágica, mas uma expressão da graça divina para com as nossas
vidas. O nascimento de Jesus é o grande presente imerecido que o Pai,
misericordiosamente, derrama sobre nós. O nascimento de Cristo é também o
nascimento de todos aqueles que O amam, como se lê em João 11: 25-26: “Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê
em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá”.
Natal é uma palavra que significa nascimento,
mas para nós cristãos ela também significa certeza da vida eterna. O nascimento
de Jesus e a sua morte na cruz nos garante isso. E, embora, nos dias atuais, a
data do natal seja comemorada com luxuosos jantares e presentes, o Rei da nossa
salvação veio ao mundo em uma simples manjedoura e morreu como a morte de cruz,
dada a homens indignos, nos lembrando que as luzes do natal, as casas
arrumadas, as ceias fartas de nada valem se a manjedoura do nosso coração não
tiver acolhido o Senhor. Que no nosso natal o brilho da festividade do mundo
não ofusque o grande favor imerecido que recebemos com a encarnação do Deus
vivo e que possamos, alegremente, dizer: “Glória
a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens” (Lucas 2:14).
Andrea Grace
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