terça-feira, 24 de abril de 2012

Na hora certa!


Certa vez li em um livro uma história que deixou uma imagem gravada em minha mente: Uma criancinha sentada sozinha em um quarto com os olhos fitos em um docinho. Esta cena estranha capta sentimentos que nos remetem aos momentos em que em sentimos dificuldades de colocar nossa confiança em Deus.

A imagem remete a uma experiência de um cientista fazendo analises ao observar criancinhas de quatro anos de idade interagir com um docinho. O pesquisador convidava as crianças, uma de cada vez, a um quarto comum e começa o seu gentil tormento: ''Você pode comer este docinho agora'', ele diz, ''mas se você esperar até que eu resolva um assunto, você poderá ficar com dois docinhos quando eu voltar''. Então ele ia embora.

            Algumas dos menores agarram o doce no minuto em que ele sai pela porta. Outras resistem alguns minutos antes de desistirem. Mas há outros estão determinados a esperarem pelo segundo docinho. Eles cobrem os olhos; baixam a cabeça; ficam cantarolando; tentam brincar ou até mesmo caem no sono. Quando o pesquisador retorna, ele dá a estas crianças os seus ''suados'' docinhos.

                    Quando as crianças chegaram ao ensino médio, algo impressionante aconteceu. Uma enquete entre os pais e professores delas constatou que aqueles que aos quatro anos de idade, tiveram a firmeza para esperar pelo segundo docinho geralmente se tornaram adolescentes mais ajustados, confiantes e de confiança. As crianças que logo caíram na tentação eram mais suscetíveis a serem solitários; se intimidavam com desafios.

                   Obviamente, a moral da história é que desenvolver o caráter necessário para adiar uma satisfação em pequenas áreas pode se traduzir em grande sucesso em outras. Mas as crianças de quatro anos de idade no estudo não sabiam disso. Elas não resistiram ao docinho desejando obter melhores notas no ensino médio. Elas superaram a vontade de comer o docinho por que eles tinham fé, eles podiam vislumbrar o momento quando o simpático homem de roupa branca retornaria com dois docinhos. Eles perseveravam porque tinham confiança.

                  Esta simples história deve nos fazer refletir a respeito dessa fé, de nossa credulidade, confiança. Algumas vezes quando esperamos pelo tempo de Deus nas nossas vidas enfrentamos os mesmo conflitos internos que algumas crianças devem ter enfrentado.

                   Porque eu não pego logo? E por que você não? Porque Deus prometeu algo melhor. Precisamos esperar pelo tempo de Deus e confiarmos que ele trará algo melhor quando chegar a hora certa. Mas precisamos ter fé para crer nisso. Como aquelas criancinhas, somos deixados a sós com algo que poderia nos satisfazer imediatamente, e não conseguimos enxergar a recompensa de adiar a nossa satisfação. Isso nos leva a seguinte questão: Você confia em Deus? Você realmente confia nele? Você vive sua vida como se confiasse nele? Você crê que abrindo mão de algo bom agora por ser a hora errada Deus irá trazer algo melhor quando for a hora certa? É bom pensar...


Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
Eclesiastes 3:1-8


Dora Oliveira
@dora_oliveira

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