Certa vez li em um livro uma
história que deixou uma imagem gravada em minha mente: Uma criancinha sentada
sozinha em um quarto com os olhos fitos em um docinho. Esta cena estranha capta
sentimentos que nos remetem aos momentos em que em sentimos dificuldades de colocar
nossa confiança em Deus.
A imagem remete a uma
experiência de um cientista fazendo analises ao observar criancinhas de quatro
anos de idade interagir com um docinho. O pesquisador convidava as crianças,
uma de cada vez, a um quarto comum e começa o seu gentil tormento: ''Você pode
comer este docinho agora'', ele diz, ''mas se você esperar até que eu resolva
um assunto, você poderá ficar com dois docinhos quando eu voltar''. Então ele
ia embora.
Algumas dos menores agarram o doce no minuto em que ele sai
pela porta. Outras resistem alguns minutos antes de desistirem. Mas há outros
estão determinados a esperarem pelo segundo docinho. Eles cobrem os olhos;
baixam a cabeça; ficam cantarolando; tentam brincar ou até mesmo caem no sono. Quando
o pesquisador retorna, ele dá a estas crianças os seus ''suados'' docinhos.
Quando as
crianças chegaram ao ensino médio, algo impressionante aconteceu. Uma enquete entre
os pais e professores delas constatou que aqueles que aos quatro anos de idade,
tiveram a firmeza para esperar pelo segundo docinho geralmente se tornaram
adolescentes mais ajustados, confiantes e de confiança. As crianças que logo caíram
na tentação eram mais suscetíveis a serem solitários; se intimidavam com
desafios.
Obviamente, a moral da história é que desenvolver
o caráter necessário para adiar uma satisfação em pequenas áreas pode se
traduzir em grande sucesso em outras. Mas as crianças de quatro anos de idade
no estudo não sabiam disso. Elas não resistiram ao docinho desejando obter
melhores notas no ensino médio. Elas superaram a vontade de comer o docinho por
que eles tinham fé, eles podiam vislumbrar o momento quando o simpático homem
de roupa branca retornaria com dois docinhos. Eles perseveravam porque tinham
confiança.
Esta simples
história deve nos fazer refletir a respeito dessa fé, de nossa credulidade,
confiança. Algumas vezes quando esperamos pelo tempo de Deus nas nossas vidas
enfrentamos os mesmo conflitos internos que algumas crianças devem ter
enfrentado.
Porque eu não pego logo? E por
que você não? Porque Deus prometeu algo melhor. Precisamos esperar pelo tempo
de Deus e confiarmos que ele trará algo melhor quando chegar a hora certa. Mas
precisamos ter fé para crer nisso. Como aquelas criancinhas, somos deixados a
sós com algo que poderia nos satisfazer imediatamente, e não conseguimos
enxergar a recompensa de adiar a nossa satisfação. Isso nos leva a seguinte
questão: Você confia em Deus? Você realmente confia nele? Você vive sua vida
como se confiasse nele? Você crê que abrindo mão de algo bom agora por ser a
hora errada Deus irá trazer algo melhor quando for a hora certa? É bom
pensar...
Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu. Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou; Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar; Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;
Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar; Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora; Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar; Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.
Eclesiastes 3:1-8
Dora
Oliveira
@dora_oliveira
Que legal Dora teu post. Que o Senhor continue te capacitando. Abração!
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